Comportamento estomático e componentes do sistema antioxidante em cafeeiros sob estresse hídrico

Autores

  • Sidnei Deuner UFPel; Instituto de Biologia; Depto. de Botânica
  • José Donizeti Alves UFLA; Depto. de Biologia; Setor de Fisiologia Vegetal
  • Ilisandra Zanandrea Embrapa Clima Temperado
  • Patrícia de Fátima Pereira Goulart UNILAVRAS Centro Universitário de Lavras
  • Neidiquele Maria Silveira UFLA; Depto. de Biologia; Setor de Fisiologia Vegetal
  • Paôla de Castro Henrique UFLA; Depto. de Biologia; Setor de Fisiologia Vegetal
  • Alessandro Carlos Mesquita Embrapa Café

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0103-90162011000100012

Palavras-chave:

Coffea arabica, estresse oxidativo, antioxidantes, estresse hídrico

Resumo

Para o cafeeiro (Coffea arabica) existe uma comprovada relação positiva entre fechamento estomático e formação e acúmulo de H2O2. Entretanto, tal relação para a cultura sob restrição hídrica ainda não foi estudada. Avaliou-se o movimento estomático e a capacidade antioxidante em mudas de cafeeiro sob diferentes regimes hídricos. Mudas de cafeeiro cv. Catuaí IAC 99, com oito meses de idade, foram submetidas à capacidade de campo, suspensão gradativa e suspensão total da irrigação por um período de 21 dias. Foram realizadas avaliações do potencial hídrico (Ψw) foliar na antemanhã e resistência estomática, taxa transpiratória e déficit de pressão de vapor foram avaliados as 10h00 e 17h00. As determinações bioquímicas e enzimáticas foram realizadas em folhas coletadas às 17h00. Todas as avaliações e coletas foram realizadas em intervalos de três dias. Nas plantas em capacidade de campo não houve variação no Ψw durante o período de avaliação. Para a suspensão gradativa da irrigação, houve queda expressiva a partir dos 12 dias, chegando próximo a -2,5 Mpa, ao final do experimento. Já nas plantas em suspensão total da irrigação observou-se queda no Ψw a partir do sexto dia, chegando a -2,5 MPa aos 15 dias. A queda no Ψw para as plantas em suspensão gradual e total da irrigação refletiu em aumentos na resistência estomática e diminuição da taxa transpiratória, ocasionando aumento na formação de peróxido de hidrogênio e nos períodos finais, aumentos na peroxidação de lipídios. Em conseqüência obervaram-se aumentos na atividade das enzimas antioxidantes, bem como nos teores de ascorbato e dehidroascorbato, atuando na detoxificação dos radicais livres formados em função do estresse.

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Publicado

2011-02-01

Edição

Seção

Fisiologia Vegetal e Bioquímica

Como Citar

Comportamento estomático e componentes do sistema antioxidante em cafeeiros sob estresse hídrico . (2011). Scientia Agricola, 68(1), 77-85. https://doi.org/10.1590/S0103-90162011000100012