Abelhas melíferas na polinização de canola no Sul do Brasil

Autores

  • Annelise de Souza Rosa Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
  • Betina Blochtein Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul; Faculdade de Biociências
  • Diego Kweco Lima Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul; Faculdade de Biociências

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0103-90162011000200018

Palavras-chave:

insetos visitantes florais, floração, produtividade agrícola

Resumo

A canola (Brassica napus L.) é considerada autocompatível, embora pesquisadores indiquem aumento na produtividade da cultura resultante da polinização efetuada por Apis mellifera L.. Considerando-se a crescente importância dessa cultura no Rio Grande do Sul, avaliou-se o incremento da produtividade de síliquas e sementes a partir de interações com insetos antófilos e com testes de polinização manual. A freqüência de visitas de A. mellifera foi relacionada com o desenvolvimento da floração da cultura e a produtividade foi comparada entre plantas visitadas por insetos, polinizadas manualmente (geitonogamia e xenogamia) e com ausência de indução de polinização. Em cada tratamento avaliou-se a produtividade de síliquas e de sementes formadas por planta. Dentre os 8.624 insetos visitantes florais registrados destacaram-se representantes de Hymenoptera (92,3%), dos quais 99,8% eram A. mellifera. A relação entre essas abelhas e o curso da floração foi positiva (r = 0,87; p = 0,002). A indução de polinização elevou a produtividade de sementes de 28,3% (autogamia) para 50,4% com livre visita de insetos e com polinização manual, respectivamente, para 48,7 (geitonogamia) e 55,1% (xenogamia).

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Publicado

2011-04-01

Edição

Seção

Nota

Como Citar

Abelhas melíferas na polinização de canola no Sul do Brasil . (2011). Scientia Agricola, 68(2), 255-259. https://doi.org/10.1590/S0103-90162011000200018