The names of Júlio Bressane: a play of senses in cinematic conversations

Authors

  • Lennon Macedo Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Bruno Leites Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-7114.sig.2023.214573

Keywords:

Cinematic conversation, Júlio Bressane, Proper name, Semiotics, Sense

Abstract

The article analyzes the ways in which the naming of characters shapes the cinematic conversations of Júlio Bressane’s films as speech acts whose sense leads to the proliferation of becoming and the production of undecidability. Based on the research of Gilles Deleuze and Félix Guattari, we unfold the status of speech act of conversation in cinema, highlighting the eventimental character of the sense of conversation when it is crossed by the naming act. The study of names in Bressanean cinema is based on the analysis of blocks extracted from the films Brás Cubas (1985) and O mandarim (1995), in which the sense of nominations expresses a conversation that values tension between the already lived and the yet to come.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

  • Lennon Macedo, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

    Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Mestre e Bacharel em Comunicação também pela UFRGS.

  • Bruno Leites, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

    Professor do Departamento de Comunicação e do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Doutor em Comunicação também pela UFRGS.

References

BENTZ, I. M. G.; LEITES, B. B. P. “A violência nominativa em ‘Tropa de Elite’”. Semeiosis, São Paulo, v. 4, n. 2, p. 1-13, 2013.

DELEUZE, G. A imagem-tempo. São Paulo: Brasiliense, 1990.

DELEUZE, G. Lógica do sentido. São Paulo: Perspectiva, 2015.

DELEUZE, G. “What is the creative act?” In: DELEUZE, G. Two regimes of madness: Texts and interviews. Los Angeles: Semiotext(e), 2006. p. 312-324.

DELEUZE, G.; GUATTARI, F. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia. São Paulo: Editora 34, 2011. v. 2.

DELEUZE, G.; GUATTARI, F. O que é a filosofia? São Paulo: Editora 34, 1992.

DERRIDA, J. Gramatologia. São Paulo: Perspectiva, 2008.

GOMES, D. de O. “Sobre a consideração foucaultiana de nome próprio”. Uniletras, Ponta Grossa, v. 34, n. 1, p. 11-24, 2012.

METZ, C. Linguagem e cinema. São Paulo: Perspectiva, 1980.

PIGNATARI, D. Semiótica & literatura. Cotia: Ateliê Editorial, 2004.

RAMOS, C. “Performatividade, gênero e signo: um percurso semiótico entre Austin e Butler”. In: SILVA, A. R. da; PEREIRA, D. R.; CUNHA, J. F. F. da; MACEDO, L.; ABREU, L. F. (org.). Semiótica da comunicação: estrutura e diferença. Porto Alegre: UFRGS, 2021. p. 90-103.

RECUERO, R. “Elementos para a análise da conversação na comunicação mediada por computador”. Verso e Reverso, São Leopoldo, v. 22, n. 51, 2008.

SILVA, A. R. da; LUCAS, C. de B. “Júlio Bressane e os jogos de designação”. Sessões do Imaginário, Porto Alegre, v. 19, n. 32, p. 8-17, 2014.

Referências audiovisuais

ÁGUAS de março. Intérpretes: Tom Jobim e Elis Regina. Compositor: Tom Jobim. In: ELIS & Tom. Los Angeles: Philips, 1974. LP.

BRÁS Cubas. Júlio Bressane, Brasil, 1985.

CHORO bandido. Intérpretes: Chico Buarque e Edu Lobo. Compositor:, Edu Lobo. In: O CORSÁRIO do rei. Rio de Janeiro: Som Livre, 1985. LP.

O MANDARIM. Júlio Bressane, Brasil, 1995.

PRA dizer adeus. Intérpretes: Tom Jobim e Edu Lobo. Compositor: Edu Lobo. In: EDU & Tom, Tom & Edu. Rio de Janeiro: Polygram, Philips, 1981. LP.

Published

2024-03-15

Issue

Section

Articles

How to Cite

The names of Júlio Bressane: a play of senses in cinematic conversations. (2024). Significação: Journal of Audiovisual Culture, 50, 1-17. https://doi.org/10.11606/issn.2316-7114.sig.2023.214573