Adolfo Celi, um olhar para dois mundos
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-7114.sig.2002.65562Palavras-chave:
Adolfo Celi, teatro, cinema.Resumo
O ensaio resgata a vivência brasileira de Adolfo Celi, ator e diretor italiano ativo em cinema e teatro (1922-1986), inserido no laboratório paulista da renovação, na década de 1950. Sua atuação impôs, no palco, o legado texto-cêntrico de Sílvio d'Amico e a utopia do ator plástico de Copeau e, na tela, a estética neo-realista associada a uma atuação fortemente marcada pelo ideário teatral moderno. As intuições, a herança, as oportunidades e as invenções perdidas desta experiência transcultural sugerem um quadro de realização somente parcial do projeto modernizador. Ao entrar na década de 60, é a sensação de ter esgotado um ciclo existencial que fornece a Celi um válido álibi para o retorno. Álibi (1969), seu terceiro e último filme como diretor, realizado na Itália com Gassmann e Lucignani, é um testemunho de vida e memórias, de raiva e de saudade do Brasil; e um precioso guia para entender sua extraordinária ‘aventura americana’.
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