Tradução e Práticas Político-culturais

Autores

  • Cristina Carneiro Rodrigues Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho" – São José do Rio Preto.

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2317-9511.tradterm.1994.49946

Palavras-chave:

Teoria da tradução, Tradução naturalizadora, Tradução identificadora.

Resumo

Neste artigo analisa-se a oposição entre tradução naturalizadora e tradução identificadora, a partir de duas concepções divergentes. A primeira, veiculada por Campos (3), Reiβ (12) e Vermeer (15), é de que a escolha entre uma ou outra direção seria ideologicamente neutra. A segunda, defendida por Venuti (13, 14) e Meschonnic (7), de que se trata de uma opção ideologicamente engajada. As relações feitas por Reiβ entre as duas direções de tradução e os conceitos de equivalência dinâmica e correspondência formal, propostos por Nida (11), são empregadas para problematizar a oposição e mostrar como a tradução é uma prática político-social relacionada ao imperialismo cultural - questão ocultada pelas teorias de tradução tradicionais.

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Biografia do Autor

  • Cristina Carneiro Rodrigues, Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho" – São José do Rio Preto.
    Professora Assistente, UNESP-IBILCE, São José do Rio Preto.

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Publicado

1994-12-18

Edição

Seção

Tradução

Como Citar

Rodrigues, C. C. (1994). Tradução e Práticas Político-culturais. Tradterm, 1, 49-56. https://doi.org/10.11606/issn.2317-9511.tradterm.1994.49946