O Tradutor como Anjo ou Demônio: Os Rumos da Metáfora de Paulo Rónai a Derrida

Autores

  • Raffaella de Filippis Universidade Estadual de Campinas.

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2317-9511.tradterm.1994.49947

Palavras-chave:

Teoria da tradução, Desconstrução, Metáfora.

Resumo

Partindo de autores e teóricos tradicionais, como Paulo Rónai, Brenno Silveira e Georges Mounin, passando pela teoria pós-moderna da tradução de Else R. P. Vieira e chegando até o filósofo contemporâneo Jacques Derrida, este artigo traça os rumos da recorrente metáfora que veste o tradutor ora de anjo, ora de demônio. Na visão tradicional, o tradutor é defrontado, de um lado, com a exigência da obediência máxima ao texto de partida (metáfora do anjo) e, de outro, com a irremediável pecha da traição (metáfora do demônio). O pensamento pós-estruturalista, por sua vez, particularmente a desconstrução de Derrida, imprime transformações importantes à metáfora, fazendo surgir um tradutor caracterizado pela ambivalência do phármakon, que encerra remédio e veneno ao mesmo tempo.

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Biografia do Autor

  • Raffaella de Filippis, Universidade Estadual de Campinas.
    Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Lingüística Aplicada da Unicamp.

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Publicado

1994-12-18

Edição

Seção

Tradução

Como Citar

Filippis, R. de. (1994). O Tradutor como Anjo ou Demônio: Os Rumos da Metáfora de Paulo Rónai a Derrida. Tradterm, 1, 57-65. https://doi.org/10.11606/issn.2317-9511.tradterm.1994.49947