Segurança pública e sequestros no Rio de Janeiro (1995-1996)
DOI:
https://doi.org/10.1590/ts.v9i1.86446Palavras-chave:
Sequestros, Política de segurança pública, Política criminal, Rio de Janeiro, Criminalidade urbana violenta, Crime organizado, Direito penal, Operação RioResumo
O crime de extorsão mediante sequestro, em regra praticado por quadrilhas, tornou-se um problema e desafio para a política de segurança pública e a ação policial. A alta incidência de sequestros, os efeitos sociais dramáticos que gera e sua repercussão sobre a opinião pública e a imagem da idade, fizeram dessa prática delituosa um ponto de referência significativo no debate social e político sobre crime organizado. Sequestros motivaram protestos sociais, inclusive, o movimento Reage Rio (Caminhada pela Paz). Este trabalho tenta contextualizar o problema dos sequestros. Discute a política de segurança pública do Estado do Rio de Janeiro tendo em vista o projeto de uma cidade voltada aos negócios, uma cidade internacional, que é desejada pelas elites empresariais e políticas dominantes no Rio neste período. Focaliza o ascenso do movimento de "lei e ordem" e as ações anti-sequestro das polícias. Por fim, apresenta dados coletados, num projeto de pesquisa em andamento, que procura estudar o chamado "crime organizado" e a política de segurança pública, a partir de delitos comumente associados à quadrilhas como sequestros extorsivos, narcotráfico, assaltos a bancos e outros.
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