Língua e Identidade: O Ídiche e o Hebraico no Contexto Histórico da Educação Judaica no Brasil

Autores

  • Esther Szuchman

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2179-5894.ip50-72

Resumo

Este trabalho tem como objetivo permear as políticas linguísticas adotadas nas primeiras escolas judaicas com a vinda dos primeiros imigrantes ao Brasil após o grande surto migratório proveniente da Europa Oriental ao Ocidente no século XIX.

Em nossa retrospective histórica sobre a educação judaica no Brasil, visando permear as duas correntes políticas-ideológicas, a hebraista e a idichista, utilizaremos como fonte de conhecimento a imprensa judaica que tem sido um fator importante para o conhecimento da história mais recente da imigração judaica do seculo XX.

No Brasil, entre os anos de 1914 e 1933 presenciamos a formação das instituições comunitárias com o término da guerra e a necessidade crescente dos imigrantes de criar raízes em terra brasileiras. Sinagogas, bibliotecas, instituições de amparo ao imigrante, juntamente com uma imprensa e escolas judaicas surgem no Rio de Janeiro, em São Paulo e Porto Alegre. Nesta última cidade é publicado por Joseph Halevi, em 1915, o primeiro jornal judaico no Brasil, em língua Ídiche. Chamava-se “Das Menscheit”,“A Humanidade”.

Neste artigo marcaremos o lugar da Língua Ídiche no universo Ashkenazita como língua de identidade cultural e o Hebraico como língua nacional, predominantemente após o renascimento nacional judaico e a criação do Estado de Israel. Passando pela tensão que se estabeleceu entre as diversas correntes linguísticas entre os idishistas e hebraístas, representantes de diferentes correntes nacionalistas judaicos e suas ideologias marcaremos a função (o roll) da língua hebraica no atual contexto social histórico contemporâneo.

 

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Publicado

2012-12-31

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Língua e Identidade: O Ídiche e o Hebraico no Contexto Histórico da Educação Judaica no Brasil. (2012). Vértices, 50-72. https://doi.org/10.11606/issn.2179-5894.ip50-72