A História da Morte do Sobrinho de Rabi Ishmael e Jacob de Kefar Sekhaniá: Intertextualidade na Literatura Talmúdica e a Teoria Benjaminiana da Narrativa

Autores

  • Alexandre Goes Leone

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2179-5894.ip1-24

Resumo

Este artigo busca entender as relações entre oralidade e polifonia na composição das narrativas da Agadá, a partir da comparação de duas versões de uma narrativa que aparece no Talmud Babilônico e no Talmud de Jerusalém, que são usadas como estudo de caso. Será discutida também a questão da interdependência entre as diversas versões das narrativas existentes na literatura rabínica observando o modo como os personagens são retratados, as diferenças entre as versões e as situações narradas. Uma versão joga luz na outra apontando e desvelando a intertexalidade nessa literatura elaborada na passagem da oralidade para a sua fixação por escrito. É proposta a utilização da teoria da narrativa feita por Walter Benjamin como marco o para entender o modo de composição e transmissão da Agadá. É com esse aparato que é buscada uma lente para entender a visão de mundo dos sábios do período talmúdico.

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Publicado

2011-12-30

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

A História da Morte do Sobrinho de Rabi Ishmael e Jacob de Kefar Sekhaniá: Intertextualidade na Literatura Talmúdica e a Teoria Benjaminiana da Narrativa. (2011). Vértices, 1-24. https://doi.org/10.11606/issn.2179-5894.ip1-24