Permanence et diversité : aspects du modernisme des jardins de Burle Marx

Auteurs

  • Vera Beatriz Siqueira Universidade do Estado do Rio de Janeiro

DOI :

https://doi.org/10.1590/1982-02672017v25n0303

Mots-clés :

Burle Marx, jardins, modernisme brésilien, néoclassicisme, éclectisme

Résumé

Cet article s’attache à comprendre comment le paysagiste Roberto Burle Marx fonde la modernité de ses jardins en recourant à un certain nombre de stratégies qui pourraient sembler
conservatrices voire régressives à la lumière d’une analyse partant de la perspective traditionnelle de l’histoire du modernisme brésilien. L’analyse des particularités de ses procédés formels comme, par exemple, le recours à des éléments architecturaux récupérés sur des chantiers de démolition et utilisés pour la composition de ses jardins, mise en rapport avec sa pratique de collectionneur d’art et de plantes, nous invite à élaborer de nouveaux outils critiques afin d’aborder à nouveaux frais son œuvre de paysagiste.

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Biographie de l'auteur

  • Vera Beatriz Siqueira, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

    Vera Beatriz Siqueira est professeure à l’Université de l’État de Rio de Janeiro (UERJ) et chercheuse au Conseil national de développement scientifique et technologique (CNPq).

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Publiée

2017-09-01

Numéro

Rubrique

Études de la culture matérielle / Dossier

Comment citer

SIQUEIRA, Vera Beatriz. Permanence et diversité : aspects du modernisme des jardins de Burle Marx. Anais do Museu Paulista: História e Cultura Material, São Paulo, v. 25, n. 3, p. 83–102, 2017. DOI: 10.1590/1982-02672017v25n0303. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/anaismp/article/view/146194.. Acesso em: 14 mai. 2024.