Liberdade política e representação: elementos para a compreensão do republicanismo de Hannah Arendt
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1517-0128.v1i28p71-85Palavras-chave:
Liberdade, Representação, Republicanismo, RevoluçãoResumo
O pensamento político de Hannah Arendt se desenvolve por meio de uma adesão a um republicanismo sustentado pela vivência da liberdade política no interior de espaços públicos. Esses espaços, uma vez concebidos como manifestação espontânea de liberdade política, se estabelecem utilizando-se de palavras e ações conjuntas pautadas no cotidiano das pessoas que neles encontramse envolvidas. Trata-se de um tipo de liberdade que é semelhante àquela vivenciada pelos gregos da antiga polis. Interessa-nos demonstrar que a pensadora analisa, em boa medida, o quanto a preservação da liberdade política se apresenta como fator relevante para que o tesouro das Revoluções não se torne um propósito perdido. A partir daí, vemos que não é possível entender a configuração do republicanismo, segundo o pensamento de Arendt, sem que no seu interior pulse permanentemente a vivência da liberdade política, a qual se contrapõe à representação política institucional concebida na modernidade por via dos parlamentos.Downloads
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Publicado
2016-06-08
Edição
Seção
Artigos
Licença
Copyright (c) 2016 José Luiz de Oliveira

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Como Citar
de Oliveira, J. L. (2016). Liberdade política e representação: elementos para a compreensão do republicanismo de Hannah Arendt. Cadernos De Ética E Filosofia Política, 1(28), 71-85. https://doi.org/10.11606/issn.1517-0128.v1i28p71-85