A diagnosis of the absurdity in the poetry of Nuno Félix da Costa
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2175-3180.v13i25p112-138Keywords:
Madness, Nuno Félix da Costa, Contemporary poetry, SpaceAbstract
We analyze the books of poetry entitled "O desfazer das coisas e as coisas já desfeitas"(2015), and “Agora Nos” (2012), book by author and psychiatrist Nuno Félix da Costa. He is a contemporary author of Portuguese origin and his poetry presents himself to the mode of philosophical monologues, such as poetic aphorisms. We studied the following themes and concepts: the paradoxes of the literary institution; the concept of acephality; the notion of archaeology, and poetry as freedom or as madness. Being a psychiatrist and poet, the author goes against the instances of power. Among them, the instance of psychiatry, seeking a diagnosis of the absurd ity by poetry.
Downloads
References
ANTELO, Raul. Crítica Acéfala. Buenos Aires, Editorial Grummo, 2008.
ANTUNES, Arnaldo. “Fora de si”. Ninguém. Direção artística: Sérgio de Carvalho. São Paulo: RCA, 1995.
BAUDRILLARD, Jean. A sombra das maiorias silenciosas: O fim do social e o surgimento das massas. Tradução de Suely Bastos. São Paulo: Brasiliense, 2004.
BLANCHOT, Maurice. La comunidad Inconfessable. Editora nacional: Madrid, 2002.
COSTA, Nuno Félix da. O desfazer das coisas e as coisas jà desfeitas. Lisboa: Companhia das Ilhas, 2015.
COSTA, Nuno Félix da. Agora nós. Lisboa: Cortex Frontal, 2012.
DERRIDA, Jacques. Essa estranha instituição chamada literatura. Uma entrevista com Jacques Derrida. Belo Horizonte: UFMG, 2014.
FOUCAULT, Michel. As palavras e as coisas. São Paulo: Martins Fontes, 1987.
FOUCAULT, Michel. Arqueologia das Ciências e História dos sistemas de Pensamento. Org. Manuel Barros da Motta. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1999.
FOUCAULT, Michel. “A Linguagem ao Infinito”. In: Estética: Literatura e Pintura, Música e Cinema. Org. Manuel Barros da Mota. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2009.
FOUCAULT, Michel. História da Loucura na Época Clássica. São Paulo: Perspectiva, 1978.
FOUCAULT, Michel. O nascimento da Clínica. Petrópolis: Vozes, 1998.
GUARNIERI, Alexandre. Corpo de festim. Guaratinguetà: Penalux, 2016.
GOMES, Daniel de Oliveira. “Sobre a consideração foucaultiana de nome próprio”. Uniletras, v. 34, p. 11-24, 2012.
GOMES, Daniel de Oliveira. “O último Foucault e o retorno transversal aos gregos”. Revista Archai: Revista de Estudos sobre as Origens do Pensamento Ocidental, v. 1, p. 37, 2012.
GOMES, Daniel de Oliveira. “O sorriso kafkiano de Foucault”. Fórum Linguístico (Online), v. 8, p. 159-164, 2012.
GOMES, Daniel de Oliveira. “Baudrillard versus Foucault: revolvendo concepções quanto à noção de poder na literatura foucaultiana”. Anamorphosis. Revista Internacional de Direito e Literatura, v. 2, p. 69-95, 2016.
LEVENE, Chagas. Tatuagens de Estrelas. Maputo: Ndgira, 2007.
MACHADO, Roberto. Foucault, a filosofia e a literatura. Rio de Janeiro: Zahar editor, 2012.
PACHECO, Keli Cristina. “O louco e o refém da letra em políticas da escrita de Jacques Rancière” In: Anais do VIII Ciclo de Estudos da Linguagem. I Congresso Internacional de Estudos da Linguagem. UEPG e Universidad de Córdoba, junho de 2015. Disponível em: http://sites.uepg.br/ciel/2015.
PELLEJERO, Eduardo. “Foucault com Verne: os jogos ardentes da ficção”. In: SOUZA, Pedro de, GOMES, Daniel de Oliveira. Foucault com outros nomes: Lugares de Subjetivação. 2ª ed. Ponta Grossa: Ed.UEPG, 2018.
PESSOTTI, Isaías, “Miragem da Literatura, ditadura da imaginação”. Entrevista a José Guilherme Ferreira. Revista Cult, n.7, Dossiê digital - Literatura & Loucura, s/d, pp. 58-62.
SABOT, Philippe. “El estatuto del acontecimiento em el pensamento de Michel Foucault de Las palavras y las cosas a La Arqueologia del saber”. In: LOPEZ, Cristina, RAFFIN, Marcelo e COLOMBO, Augustin (orgs.). Pensar com Foucault hoy. Relecturas de Las Palabras y las cosas y La voluntad de saber. San Martin: UNSAN EDITA, 2019.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2021 Daniel de Oliveira Gomes
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
O(s) autor(es) declara(m) automaticamente ao enviar um texto para publicação na revista Desassossego que o trabalho é de sua(s) autoria(s), assumindo total responsabilidade perante a lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, no caso de plágio ou difamação, obrigando-se a responder pela originalidade do trabalho, inclusive por citações, transcrições, uso de nomes de pessoas e lugares, referências histórias e bibliográficas e tudo o mais que tiver sido incorporado ao seu texto, eximindo, desde já a equipe da Revista, bem como os organismos editoriais a ela vinculados de quaisquer prejuízos ou danos.
O(s) autor(s) permanece(m) sendo o(s) detentor(es) dos direitos autorais de seu(s) texto(s), mas autoriza(m) a equipe da Revista Desassossego a revisar, editar e publicar o texto, podendo esta sugerir alterações sempre que necessário.
O autor(s) declara(m) que sobre o seu texto não recai ônus de qualquer espécie, assim como a inexistência de contratos editoriais vigentes que impeçam sua publicação na Revista Desassossego, responsabilizando-se por reivindicações futuras e eventuais perdas e danos. Os originais enviados devem ser inéditos e não devem ser submetidos à outra(s) revista(s) durante o processo de avaliação.
Em casos de coautoria com respectivos orientadores e outros, faz-se necessária uma declaração do coautor autorizando a publicação do texto.
Entende-se, portanto, com o ato de submissão de qualquer material à Revista Desassossego, a plena concordância com estes termos e com as Normas para elaboração e submissão de trabalhos. O não cumprimento desses itens ou o não enquadramento às normas editoriais resultará na recusa do material.