A riqueza do tempo perdido
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1517-97021999000200009Palavras-chave:
Tempo escolar, Etnografia, Práticas escolares, Ensino fundamentalResumo
Este artigo apresenta análises produzidas a partir de investigação etnográfica realizada em uma escola pública de ensino fundamental, localizada na periferia de Curitiba (PR). O material empírico foi obtido a partir de observações realizadas durante um período de treze meses em uma sala de aula de terceira série, de entrevistas realizadas com a professora e com os alunos, e pelo exame de documentos. O foco recai sobre as práticas de uma professora bem sucedida e sobre a organização do tempo na sala de aula. As análises foram desenvolvidas a partir de três categorias: distribuição do tempo, momento oportuno e ritmo. Os resultados do estudo permitiram ampliar a compreensão sobre as relações entre o tempo escolar, o ensino e a avaliação. Indicam a necessidade de se pensar a temporalidade da sala de aula a partir de duas dimensões - chronos e kairós - que, no caso em estudo, se coordenam e se ajustam na situação de ensino, abrindo espaço para uma estratégia de trabalho que privilegia o atendimento individual aos alunos; e mostram, também, formas de uso do tempo que se apresentam como significativos espaços de produção de relações no cotidiano escolar.Downloads
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Publicado
1999-07-01
Edição
Seção
Em Foco: o Tempo Escolar
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Como Citar
A riqueza do tempo perdido . (1999). Educação E Pesquisa, 25(2), 109-125. https://doi.org/10.1590/S1517-97021999000200009