Tempo de latência e exatidão para leitura e nomeação em crianças escolares: estudo piloto

Autores

  • Luciene Stivanin Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina
  • Claudia Inês Scheuer Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina; Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1517-97022005000300007

Palavras-chave:

Desenvolvimento, Tempo de latência, Leitura, Nomeação

Resumo

O objetivo deste estudo foi verificar o tempo de latência e o número de acertos para estímulos equivalentes em nomeação de figuras e leitura de palavras isoladas em voz alta, considerando os atributos do material escrito (freqüência de ocorrência e extensão da palavra). Os participantes foram crianças de 2ª a 4ª séries do ensino fundamental de uma escola pública e municipal da cidade de São Paulo, sem alterações gerais de desenvolvimento, de linguagem e escolares. A prova de leitura foi constituída por 32 palavras, balanceadas por freqüência de ocorrência no material escrito e extensão da palavra. A prova de nomeação foi constituída por figuras com nomes equivalentes às palavras da prova de leitura. Os estímulos foram apresentados individualmente na tela de um computador com software específico para análise do tempo de latência e das respostas. Foram analisados o número de acertos e o tempo de latência para as respostas. Para o tempo de latência, foi observada a influência das variáveis do material escrito, ou seja, palavras de baixa freqüência e de maior extensão foram acessadas mais lentamente por todas as crianças. Quanto ao número de respostas corretas, não houve diferença estatística entre as séries escolares na prova de leitura. Porém, com a idade e a escolarização, as crianças tornam-se mais rápidas para iniciar a leitura de palavras isoladas e para nomear figuras equivalentes.

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Publicado

2005-12-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Tempo de latência e exatidão para leitura e nomeação em crianças escolares: estudo piloto . (2005). Educação E Pesquisa, 31(3), 425-436. https://doi.org/10.1590/S1517-97022005000300007