Labor force formation in the Brazilian primary-export economy

Authors

  • Luciano Edison da Silva Instituto Federal do Paraná
  • Roberto Antonio Deitos Universidade Estadual do Oeste do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-4634202450271093por

Keywords:

Education, Labor, Economics

Abstract

This study presents the results of a research on the jobs that have been generated by an economy undergoing a process of deindustrialization and reprimarization, concomitant with strong influxes in scientific and technological education. The objective was to evaluate the impact of the Brazilian economic structure on public educational policies for the formation of the labor force necessary for this market, especially for those graduating from high school and vocational education. Because it is a period in which insertion into the world of work becomes equivalent to education, the last stage of basic education plays an important role, especially for those who live from work. However, between expectation and reality, occupations have been of low and medium complexity, even in the face of rising juvenile schooling. With low technological intensity of its productive structure, the education for young people tends to be oriented to supply the human resources for this economy. This study is based on data available from the Ministries of Labor, Education, and the Economy, IBGE, IPEA, and ILO, anchored on a theoretical framework related to the themes of education and labor. As a result, it is possible to infer an economic (re)taking of low technological activity underway, and a corresponding pressure on technical-scientific education for the training of workers destined for this growing market.

Downloads

Download data is not yet available.

References

ABÍLIO, Ludmila Costhek. Uberização do trabalho: subsunção real da viração. Instituto Humanis Unisinos, São Leopoldo, v. 17, n. 503, p. 20-27, 2017. Disponível em: http://www.ihu.unisinos.br Acesso em: 06 jun. 2018.

» http://www.ihu.unisinos.br

APEXBRASIL. Agências Brasileiras de Promoção de Exportações e Investimentos. As exportações brasileiras e os ciclos de commodities: tendências recentes e perspectivas. Conjuntura & Estratégia, Brasília, DF, 2011. Disponível em: www.apexbrasil.com.br Acesso em: 15 abr. 2020.

» www.apexbrasil.com.br

ALTMANN, Helena. Influências do Banco Mundial no projeto educacional brasileiro. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 28, n. 1, p. 77-89, 2002.

AZZONI, Carlos Roberto. Trabalho e sociedade - desenvolvimento sustentável: desafios e oportunidades para o futuro do trabalho. In: OIT. Organização Internacional do Trabalho. Futuro do trabalho no Brasil: perspectivas e diálogos tripartites. Brasília, DF: OIT, 2018. p. 48-52.

BRASIL. Ministério da Economia, Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). Estatísticas do comércio exterior. Brasília, DF: MDIC, 2019a. Disponível em: http://www.mdic.gov.br Acesso em: 05 jun. 2019.

» http://www.mdic.gov.br

BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Classificação Brasileira de Ocupações (CBO). 3. ed. Brasília, DF: CBO, 2010.

BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Programa de disseminação das estatísticas do trabalho. Brasília, DF: MTE, 2019b. Disponível em: http://pdet.mte.gov.br/caged Acesso em 11 nov 2019.

» http://pdet.mte.gov.br/caged

BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Programa de disseminação de estatísticas do Trabalho: Relação Anual de Informações Sociais (RAIS). Brasília, DF: MTE, 2018. Disponível em: www.mte.gov.br Acesso em: 20 fev. 2018.

» www.mte.gov.br

BREDOW, Sabrina Monique Schenato; LÉLIS, Marcos Tadeu Caputi; CUNHA, André Moreira. O ciclo de alta nos preços das commodities e a economia brasileira: uma análise dos mecanismos externos de transmissão entre 2002 e 2014. Economia e Sociedade, Campinas, v. 25, n. 3, p. 695-731, 2016.

BRESSER-PEREIRA. Luiz Carlos, MARCONI, Nelson; OREIRO, José Luis. The Dutch Disease. In: BRESSER-PEREIRA. Luiz Carlos, MARCONI, Nelson; OREIRO, José Luis. Developmental macroeconomics: new developmentalism as a growth strategy. London: Routledge, 2014. p. 56-73. Disponível em: www.bresserpereira.org.br/papers-cursos. Acesso em: 12 dez. 2019.

CANO, Wilson. A desindustrialização no Brasil. Campinas: Instituto de Economia, 2012. (Textos para discussão, 2000).

CARVALHO, David Ferreira; CARVALHO, André Cutrim. Desindustrialização e reprimarização da economia brasileira contemporânea num contexto de crise financeira global: conceitos e evidências. Revista Economia Ensaios, Uberlândia n. 26, p. 35-64, 2011.

CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999.

DEITOS, Maria Lucia Melo de Souza. As políticas públicas de qualificação de trabalhadores e suas relações com a inovação tecnológica na indústria brasileira. 2006. 276p. Tese (Doutorado) – Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação, Campinas, 2006.

DEITOS, Roberto Antonio. Os motivos financeiros e as razões ideológicas da política educacional paranaense para o ensino médio e profissional. [ S. l.: s. n.], 2019. No prelo.

DEITOS, Roberto Antonio; LARA, Ângela Mara de Barros. Educação profissional no Brasil: motivos socioeconômicos e ideológicos da política educacional. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, v. 21, n. 64, p. 165-188, 2016.

DOURADO, Luiz Fernandes. Políticas e gestão da educação básica no Brasil: limites e perspectivas. Educação & Sociedade, Campinas, v. 28, n. 100, p. 921-946, 2007.

FEIJÓ, Carmem Aparecida; CARVALHO, Paulo Gonzaga Mibielli de; ALMEIDA, Julio Sergio Gomes de. Ocorreu uma desindustrialização no Brasil? São Paulo: IEDI, 2005.

FERNANDES, Florestan. A Revolução Burguesa no Brasil. 2. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1976.

FRIGOTTO, Gaudêncio. Fundamentos científicos e técnicos da relação trabalho e educação no Brasil de hoje. In: LIMA, Júlio César França; NEVES Lúcia Maria Wanderley (org.). Fundamentos da educação escolar do Brasil contemporâneo. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2006. p. 233-263.

FRIGOTTO, Gaudêncio; CIAVATTA, Maria. Educação básica no Brasil na década de 1990: subordinação ativa e consentida à lógica do mercado. Educação & Sociedade, Campinas, v. 24, n. 82, p. 93-130, 2003.

FURTADO, Celso. Formação econômica do Brasil. 32. ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2005.

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Estatísticas econômicas. Brasília, DF: IBGE, 2019. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/ Acesso em: 21 nov. 2019.

» https://www.ibge.gov.br/

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa nacional por amostra de domicílios contínua-PNAD contínua: educação 2007. Brasília, DF: IBGE, 2007. Divulgação anual.

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa nacional por amostra de domicílios contínua-PNAD contínua: educação 2017. Brasília, DF: IBGE, 2017. Divulgação anual.

IDADOS. Cresce o descasamento entre o número de pessoas com nível superior e o número de vagas de trabalho que demandam essa formação. Idados, 11 dez. 2019. Disponível em: https://idados.id Acesso em: 20 de jan. 2020.

» https://idados.id

INEP. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Educação básica. Brasília, DF: INEP, 2020. Disponível em: http://portal.inep.gov.br/ Acesso em: 15 mar. 2020.

» http://portal.inep.gov.br/

INEP. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Panorama da educação: destaques do Education at a Glance 2019. Brasília, DF: IBGE, 2019a.

INEP. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Resumo técnico: censo da educação básica 2017. Brasília, DF: IBGE, 2019b.

IPEA. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Desenvolvimento regional no Brasil: políticas, estratégias e perspectivas. Rio de Janeiro: IPEA, 2017. Disponível em: http://www.ipea.gov.br Acesso em: 10 abr. 2019.

» http://www.ipea.gov.br

IPEA. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Ipeadata. Rio de Janeiro: IPEA, 2020. Disponível em http://www.ipeadata.gov.br/ Acesso em: 10 fev. 2020.

» http://www.ipeadata.gov.br/

JANNUZZI, Paulo de Martino. Indicadores sociais no Brasil: conceitos, fontes de dados e aplicações. Campinas: Alínea, 2001.

KUENZER, Acácia Zeneida. Ensino médio: construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2007.

KUENZER, Acácia Zeneida. O ensino médio agora é para a vida: entre o pretendido, o dito e o feito. Educação & Sociedade, Campinas, v. 21, n. 70, p. 15-39, 2000.

LIMA FILHO, Domingo Leite. Expansão da educação superior e da educação profissional no Brasil: tensões e perspectivas. Revista Educação em Questão, Natal, v. 51, p. 195-223, 2015.

MACÁRIO, Epitácio et al Dimensões da crise brasileira: dependência, trabalho e fundo público. Fortaleza: UECE; Bauru: Canal 6, 2018.

NASCIMENTO, Paulo Augusto Meyer Mattos; GUSSO, Divonzir Arthur; MACIENTE, Aguinaldo Nogueira. Breves notas sobre escassez de mão de obra, educação e produtividade do trabalho. Brasília, DF: Radar: IPEA, 2012.

MARINI, Ruy Mauro. Subdesenvolvimento e revolução. 4. ed. Florianópolis: Insular, 2013.

MÉSZÁROS, István. A educação para além do capital. 2. ed. São Paulo: Boitempo, 2008.

OCDE. Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico. Education at a glance 2019: OECD Indicators: Paris: OECD, 2019.

OREIRO, José Luis; FEIJÓ, Carmem Aparecida. Desindustrialização: conceituação, causas, efeitos e o caso brasileiro. Revista de Economia Política, São Paulo, v. 30, n, 2 (118), p. 219-232, abr./jun. 2010.

PARO, Vitor Henrique. Administração escolar: introdução crítica. 17. ed. São Paulo: Cortez, 2012.

PIRES, Manoel. O que aconteceu com o orçamento da educação? Observatório de Política Fiscais, Rio de Janeiro, 17 mar. 2019. Disponível em: https://observatorio-politica-fiscal.ibre.fgv.br/ Acesso em: 8 jul. 2020.

» https://observatorio-politica-fiscal.ibre.fgv.br/

PRADO JÚNIOR. Caio. História econômica do Brasil. 26. ed. São Paulo: Brasiliense, 1981.

ROCHA-DE-OLIVEIRA, Sidinei; PICCININI, Valmiria Carolina; BITENCOURT, Betina Magalhães. Juventudes, gerações e trabalho: é possível falar em geração Y no Brasil? Organizações & Sociedade, Salvador, v. 19, n. 62, p. 551-558, 2012.

SABOIA, João. Tendências da qualificação da força de trabalho. Rio de Janeiro: UFRJ, 2009. (Estudo transversal, 04). Relatório final do estudo transversal “Qualificação da Força do Trabalho”. Projeto de Pesquisa “Perspectivas do Investimento no Brasil”. Rio de Janeiro: Instituto IE-UFRJ / Campinas: IE-UNICAMP, 2008/2009.

SCHWARTZMAN, Simon; CASTRO, Claudio de Moura. Ensino, formação profissional e a questão da mão de obra. Ensaio, Rio de Janeiro, v. 21, n. 80, p. 563-624, 2013.

SHIROMA, Eneida Oto; MORAES, Maria Célia Marcondes de; EVANGELISTA, Olinda. Política educacional. Rio de Janeiro: Lamparina, 4. ed. 2011.

SOLIGO, Valdecir. A qualidade da educação: conceitos e debates acadêmicos. Revista Pleiade, Foz do Iguaçu, v. 13, n. 13, p. 1-22, 2013.

TPE. Todos Pela Educação. Anuário brasileiro da educação básica: 2018. Brasília, DF: Moderna, 2018.

UNCTAD. United Nations Conference on Trade and Development. [ S. l.]: Unctade, 2018. Disponível em: https://www.unctadstat.unctad.org Acesso em: 26 mar. 2020.

» https://www.unctadstat.unctad.org

XAVIER, Maria Elizabete Sampaio Prado; DEITOS, Roberto Antonio. Estado e política educacional no Brasil. Estado, Desenvolvimento, Democracia & Políticas Sociais, Cascavel, p. 67-86, 2006.

Published

2024-04-15

How to Cite

Labor force formation in the Brazilian primary-export economy. (2024). Educação E Pesquisa, 50, e250192. https://doi.org/10.1590/S1678-4634202450271093por