A criança e a “morte anunciada”: considerações sobre a escuta analítica na oncologia pediátrica
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v23i2p242-261Palavras-chave:
psicanálise, hospital, discurso médico, criança, morteResumo
O artigo expõe um percurso de elaboração que advém da escuta de crianças em instituições de saúde – de modo particular, instituições de tratamento oncológico – interrogadas fundamentalmente a respeito de sua
experiência diante da morte. Problematizando as incidências do discurso médico na experiência da criança e os aportes ofertados pela escuta analítica, o artigo visa contribuir para a interlocução entre a psicanálise e o campo da saúde, sustentando o olhar para o que é da ordem do singular, em especial no contexto da “morte anunciada”, em detrimento do sujeito doente tomado puramente como organismo biológico.
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Eu, Rinaldo Voltolini, concedo à revista o direito de primeira publicação e declaro que o artigo intitulado Sobre uma política de acolhimento de professores em situação de inclusão, apresentado para publicação na revista Estilos da Clínica, não foi publicado ou apresentado para avaliação e publicação em nenhuma outra revista ou livro, sendo, portanto, original.