Psychosomatique et traumatisme: le sujet face à l'irreprésentable
DOI :
https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v26i3p584-595Mots-clés :
Psychanalyse, Corps, Psychosomatique, Traumatisme, IrreprésentableRésumé
La présente étude cherche à articuler les concepts de trauma et de psychosomatique en se basant sur la différenciation entre la formation du symptôme hystérique et ce qui apparaît majoritairement dans la clinique contemporaine comme un phénomène psychosomatique. Lors de l'analyse des déclencheurs des maladies psychosomatiques à partir de la psychanalyse, le traumatisme apparaît comme un élément important dans la formation des symptômes, car il provoque l'écrasement de la psyché naissante de l'enfant et la compromission conséquente de sa constitution psychique. La fragilité symbolique établie par le traumatique rendrait impossible la métabolisation ou la représentation des expériences, opérant des formations symptomatiques marquées par l'enfermement de ces expériences dans le corps propre du sujet. En ce sens, la notion d'irreprésentable apparaît comme un élément théorico-clinique fondamental pour penser les phénomènes psychosomatiques de nos jours.
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