Quelques questions sur l'adoption dans la vie et l'œuvre de Marie Bonaparte
DOI :
https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v25i2p210-219Mots-clés :
Adoption, Mère, Mort, OrphelinRésumé
Nosso objetivo é demonstrar como a ossatura do conceito mãe morta na obra bonaparteana serve de fundamento teórico para se pensar a clínica da adoção. Essa inferência só é possível porque, a posteriori, a autora reconhece na moribunda Mimau, sua babá, uma mãe adotiva. Este trabalho analisa a maneira através da qual é decifrado o enigma intelectual do morrer (orfandade) e descoberto o segredo da mensagem (sexual) do outro (substituto materno). Em suma, nossos resultados apontam que a autora faz equivaler amor e morte entre os mecanismos do inconsciente na clínica da adoção, pois a “mãe morta” é o que se dá a pensar, e, da parte da mãe adotiva, é o que se deixa a desejar via enigma do sexual.
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Eu, Rinaldo Voltolini, concedo à revista o direito de primeira publicação e declaro que o artigo intitulado Sobre uma política de acolhimento de professores em situação de inclusão, apresentado para publicação na revista Estilos da Clínica, não foi publicado ou apresentado para avaliação e publicação em nenhuma outra revista ou livro, sendo, portanto, original.