Disolución de la adopción: (des)encuentros entre maternidad y afiliación

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v26i3p445-460

Palabras clave:

Adopción, Disolución, Formación de enlaces, Crianza adoptiva

Resumen

La adopción es un proceso complejo y no siempre tendrá un resultado exitoso. A partir de un estudio de caso, el objetivo fue comprender vivencias de una mujer, madre por adopción de cinco hijos, que vivió la disolución de la adopción. La hija mayor solicitó el regreso luego de siete años de convivir con la familia por adopción. Los datos se obtuvieron mediante la construcción del genograma y la entrevista semiestructurada con la madre. A juicio de la participante, la dificultad para formar vínculos afectivos entre madre e hija llevó a la disolución de la adopción, asociada a falta de acceso a seguimiento profesional en período pos-adopción. Fueran discutidos aspectos de irrevocabilidad de la adopción, la aplicabilidad de los términos retorno y doble abandono y importancia de red de apoyo.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Biografía del autor/a

  • Jussara Glória Rossato, Universidade do Vale do Rio dos Sinos

    Psicóloga. Doutora em Psicologia Clínica, Universidade do Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo, RS, Brasil.

  • Eduarda Lima de Oliveira, Universidade do Vale Rio dos Sinos

    Psicóloga. Mestranda em Psicologia Clínica, Universidade do Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo, RS, Brasil.

  • Vera Regina Röhnelt Ramires, Universidade do Vale do Rio dos Sinos

    Professora doutora vinculada ao programa de pós graduação em Psicologia Clínica da Unisinos.

  • Denise Falcke, Universidade do Vale do Rio dos Sinos

    Professora doutora vinculada ao programa de pós graduação em Psicologia Clínica da Unisinos

Referencias

Abrahão, E. B., & Parrão, J. A. O. (2019). A devolução de crianças e adolescentes no processo de adoção: a família idealizada. Anais do Encontro Toledo de Iniciação Científica, Presidente Prudente, SP, Brasil, 2019.

Araújo, M. I. (2017). A devolução de crianças na adoção tardia e a construção da maternidade. Dissertação de Mestrado, Universidade Católica de Salvador, Salvador, BA, Brasil.

Borel, E. F., Santos, R. B., & Costa, D. (2019). Evolução da legislação brasileira no tocante à adoção e à devolução de crianças e adolescentes adotados no Brasil. Humanidades em Perspectivas, 2(1), 22-35. Recuperado de https://www.uninter.com/revista-humanidades/index.php/revista-humanidades/article/view/23

Brasil (2009). Lei Nacional da Adoção. Lei n. 12.010, de 3 de agosto de 2009. Brasilia, DF. Autor.Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l12010.htm

Brasil (1990). Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990. Brasilia, DF. Autor. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm

Brodzinsky, D., & Smith, S. L. (2019). Commentary: understanding research, policy, and practice issues in adoption instability. Research on Social Work Practice, 29(2), 185-194. doi: https://doi.org/10.1177/1049731518782647

Caires Rocha, K. S. D. C. S., & Mendes, A. M. (2018). Adoção frustrada: a responsabilidade civil em face da devolução da criança ou adolescente. Revista da Esmam, 12(14), 19-50. Recuperado de https://revistaesmam.tjma.jus.br/index.php/esmam/article/view/6

Campidelli, L. F., & Bertoncini, C. (2018). Análise sobre a devolução da criança e do adolescente no processo de adoção: danos psicológicos e a possibilidade de responsabilidade civil. Revista de Direito de Família e Sucessão, 4(2), 78-98. doi: http://dx.doi.org/10.26668/IndexLawJournals/2526-0227/2018.v4i2.5022

Carnaúba, G. S., & Ferret, J. C. F. (2018). Devolução de crianças adotadas: consequências psicológicas causadas na criança que é devolvida durante o estágio de convivência. Revista Uningá, 55(3), 119-129. Recuperado de http://revista.uninga.br/index.php/uninga/article/view/83

Costa, D., Bortoli, D. M., & Severo, E. (2019). Devolução de crianças e adolescentes no período pós-adoção. Humanidades em Perspectivas, 6(3), 50-58. Recuperado de https://www.uninter.com/cadernosuninter/index.php/humanidades/article/view/1191

Crawford, L. (2017). Examining post-adoption services: what adoptive families need for beneficial outcomes. (Dissertation of Master's). Catherine University, St. Paul, Minnesota, EUA. Recuperado de https://sophia.stkate.edu/msw_papers/723

Creswell, J. W., & Clark, V. L. P. (2013). Pesquisa de métodos mistos: série métodos de pesquisa. Porto Alegre, RS: Penso.

Faulkner, M., Adkins, T., Fong, R., & Rolock, N. (2017). Risk and protective factors for discontinuity in public adoption and guardianship: a review of the literature. Southfield, MI: National Quality Improvement Center for Adoption and Guardianship Support and Preservation.

Ghirardi, M. L. A. M. (2008a). A devolução de crianças e adolescentes adotivos sob a ótica psicanalítica: reedição de histórias de abandono. Dissertação de Mestrado não publicada, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.

Ghirardi, M. L. A. M. (2008b). O impossível da maternidade em um caso de devolução da criança a ser adotada: interface entre a infertilidade e a feminilidade. Anais do Congresso Internacional de Psicopatologia Fundamental, São Paulo, SP, Brasil.

Junqueira, M. D. F. A. (2014). Parentalidade contemporânea: encontros e desencontros. Primórdios, 3(3), 33-44. Recuperado de http://cprj.com.br/primordios/03/03_Parentalidade_contemporanea_encontros_e_desencontros.pdf

Levinzon, G. K. (2006). Adoção (Coleção Clínica Psicanalítica). São Paulo, SP: Casa do Psicólogo.

Levinzon, G. K. (2016). Adoção e sofrimento psíquico. Psicanálise, 18(1), 57-73. Recuperado de http://sbpdepa.org.br/site/wp-content/uploads/2017/03/Ado%C3%A7%C3%A3o-e-sofrimento-ps%C3%ADquico.pdf

Levinzon, G. K. (2020). Tornando-se pais: a adoção em todos os seus passos (2a ed.). São Paulo, SP: Blucher.

Levy, L., Pinho, P. G., & Faria, M. M. (2009). “Família é muito sofrimento”: um estudo de casos de “devolução” de crianças. Psico, 40(1), 58-63. Recuperado de https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistapsico/article/view/3730

Lima, C. F. I., Bussolo, T. J., & De Oliveira, M. A. M. (2019). Adoção e devolução de crianças. Perspectivas em Psicologia, 23(2), 103-123. Recuperado de http://www.seer.ufu.br/index.php/perspectivasempsicologia/article/view/52225

Lunelli, M., Lima, D. S., & Tomé, M. D. P. (2019). Devolução de criança e adolescente após adoção e o olhar da justiça brasileira. Humanidades em Perspectivas, 6(3), 158-167. Recuperado de https://www.uninter.com/cadernosuninter/index.php/humanidades/article/download/1200/955

Machado, R. N. (2014). Parentalidade e filiação adotivas: o que revelam e o que ocultam as narrativas dos pais. Tese de Doutorado, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Maza, P. (2014). Post-adoption instability: a national study. In S. L. Simith. Keeping the promise. The case for adoption support and preservation (pp. 51-64). New York, NY: The Donaldson Adoption Institute.

Morelli, A. B., Scorsolini-Comin, F., & Santeiro, T. V. (2015). O “lugar” do filho adotivo na dinâmica parental: revisão integrativa de literatura. Psicologia Clínica, 27(1), 175-194. doi: https://doi.org/10.1590/0103-56652015000100010

Muniz, F. M. R. P. (2016). “Adoções” que não deram certo: o impacto da “devolução” no desenvolvimento da criança e do adolescente na perspectiva de profissionais. Dissertação de mestrado, Universidade Católica de Pernambuco, Recife, PE, Brasil.

Ní Chobhthaigh, S., & Duffy, F. (2019). The effectiveness of psychological interventions with adoptive parents on adopted children and adolescents’ outcomes: a systematic review. Clinical Child Psychology and Psychiatry, 24(1), 69-94. doi: https://doi.org/10.1177/1359104518786339

Nichols, M. P., & Schwartz, R. C. (1998). Terapia familiar: conceitos e métodos. Porto Alegre, RS: Artmed.

Palacios, J., Jiménez-Morago, J. M., & Paniagua, C. (2015). Rupturas en adopción y acogimiento familiar en Andalucía. Incidencia, factores de riesgo, procesos e implicaciones. Informe no publicado. Seville: Universidad de Sevilla.

Palacios, J., Rolock, N., Selwyn, J., & Barbosa-Ducharne, M. (2019). Adoption breakdown: concept, research, and implications. Research on Social Work Practice, 29(2), 130-142. doi: https://doi.org/10.1177/1049731518783852

Paniagua, C., Palacios, J., & Jiménez‐Morago, J. M. (2019). Adoption breakdown and adolescence. Child & Family Social Work, 24(4), 512-518. doi: https://doi.org/10.1111/cfs.12631

Queiroz, E. F., & Passos, M. C. (2012). A clínica da adoção. Recife: Ed. Univ. UFPE.

Rolock, N., & White, K. R. (2016). Post-permanency discontinuity: a longitudinal examination of outcomes for foster youth after adoption or guardianship. Children and Youth Services Review, 70, 419-427. doi: https://doi.org/10.1016/j.childyouth.2016.10.025

Rosnati, R., Ranieri, S., & Ferrari, L. (2017). Panorama international des recherches sur les échecs d’adoption. In C. Jeannin (Ed.), Vers une plus grande competence: Apprendre des échecs de l’adoption internationalle (pp. 40-43). Genève, IT: Service Social International.

Rossato, J. G., & Falcke, D. (2017). Devolução de crianças adotadas: uma revisão integrativa da literatura. Revista da SPAGESP, 18(1), 128-139. Recuperado de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1677-29702017000100010&lng=pt&nrm=iso

Santos, A. F. A. (2018). Adoções frustradas: os reflexos jurídicos da devolução de crianças e adolescentes adotados. Monografia de Graduação, Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, SE, Brasil.

Schettini, S. S. M., Amazonas, M. C. L. D. A., & Dias, C. M. D. S. B. (2006). Famílias adotivas: identidade e diferença. Psicologia em Estudo, 11(2), 285-293. doi: https://doi.org/10.1590/S1413-73722006000200007

Selwyn, J., Wijedasa, D., & Meakings, S. (2014). Beyond the adoption order: challenges, interventions and disruption. London, UK: Department for Education.

Silva, M. F. (2008). Devolvido ao remetente: uma reflexão sobre a devolução de crianças e adolescentes adotados em Florianópolis. Monografia de Graduação, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, Brasil.

Souza, H. P.; & Casanova, R. P. S. (2018). Adoção e seus desafios. Curitiba, PR: Juruá.

Speck, S., Queiroz, E. F. D., & Martin-Mattera, P. (2018). Desafios da clínica da adoção: devolução de crianças. Estudos de Psicanálise, (49), 181-186. Recuperado de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-34372018000100018

Verbovaya, O. (2016). Theoretical explanatory model of international adoption failure: Attachment and ecological systems perspectives. Adoption Quarterly, 19(3), 188-209. doi: https://doi.org/10.1080/10926755.2015.1113219

Waid, J., & Alewine, E. (2018). An exploration of family challenges and service needs during the post-adoption period. Children and Youth Services Review, 91, 213-220. doi: https://doi.org/10.1016/j.childyouth.2018.06.017

White, K. R. (2016). Placement discontinuity for older children and adolescents who exit foster care through adoption or guardianship: a systematic review. Child and Adolescent Social Work Journal, 33(4), 377-394. doi: https://doi.org/10.1007/s10560-015-0425-1

Wijedasa, D., & Selwyn, J. (2017). Examining rates and risk factors for post-order adoption disruption in England and Wales through survival analyses. Children and Youth Services Review, 83, 179-189. doi: https://doi.org/10.1016/j.childyouth.2017.10.005

Yin, R. (2001). Estudo de caso: planejamento e métodos. Porto Alegre, RS: Bookman.

Zornig, S. M. A. J. (2010). Tornar-se pai, tornar-se mãe: o processo de construção da parentalidade. Tempo Psicanalítico, 42(2), 453-470. Recuperado de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S0101-48382010000200010&script=sci_abstract

Publicado

2021-12-18

Cómo citar

Rossato, J. G., Oliveira, E. L. de, Ramires, V. R. R., & Falcke, D. . (2021). Disolución de la adopción: (des)encuentros entre maternidad y afiliación. Estilos De La Clínica. Revista Sobre Las Vicisitudes De La Infancia, 26(3), 445-460. https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v26i3p445-460