Is it always the mother to blame? A look at maternity through clinical practice with children

Authors

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v26i3p520-535

Keywords:

Maternity, Guilt, Practice with children

Abstract

This article seeks to discuss maternity-related issues based on clinical practice with children. We started by gathering complaints related to certain infant symptoms that we identified at the psychoanalytical service and proceeded to study the place of the mother in clinical practice with children. Considering that sociocultural changes influence childcaring roles in families, we investigated how the current increase of possibilities for women affect maternity experiences. We used excerpts from clinical cases in order to illustrate the discussion, highlighting the challenges of involving the mother when servicing children without blaming her.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

  • Michelle Christof Gorin, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

    Doutoranda em Psicologia Clínica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

  • Renata Machado de Mello, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

    Pós-Doutora em Psicologia Clínica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

  • Terezinha Féres-Carneiro, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Departamento de Psicologia

    Professora Titular do Departamento de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

References

Aberastury, A. (2012). Psicanálise da criança: teoria e técnica. Porto Alegre, RS: Artes Médicas.

Abrão, J. L. F. (2001). A história da psicanálise de crianças no Brasil. São Paulo, SP: Escuta.

Badinter, E. (1980). O mito do amor materno. Rio de Janeiro, RJ: Nova Fronteira.

Beauvoir, S. (2016). O segundo sexo. Rio de Janeiro, RJ: Nova Fronteira. (Trabalho original publicado em 1949).

Donath, O. (2017). Mães arrependidas. Rio de Janeiro, RJ: Civilização Brasileira.

Freud, A. (1971). O tratamento psicanalítico com crianças. Rio de Janeiro, RJ: Imago. (Trabalho original publicado em 1927).

Freud. S. (2010). Sobre o narcisismo: uma introdução. In S. Freud, Introdução ao narcisismo, ensaios de metapsicologia e outros textos (1914-1916) (Obras completas, P. C. Souza, trad., Vol. 12, pp. 13-50). Rio de Janeiro, RJ: Companhia das Letras. (Trabalho original publicado em 1914).

Freud, S. (2018a). Algumas consequências psíquicas da distinção anatômica entre os sexos. In S. Freud, Amor, sexualidade e feminilidade: Obras incompletas (pp. 259-276). Belo Horizonte: Autêntica. (Trabalho original publicado em 1925).

Freud, S. (2018b). A feminilidade. In S. Freud, Amor, sexualidade e feminilidade: Obras incompletas (pp. 313-348). Belo Horizonte, MG: Autêntica. (Trabalho original publicado em 1933).

Freud, S. (2018c). Compêndio de psicanálise. In S. Freud, Moisés e o monoteísmo, compêndio de psicanálise e outros textos (1937-1939) (Obras completas, P. C. Souza, trad., Vol. 19, pp 189-270). Rio de Janeiro: Companhia das Letras. (Trabalho original publicado em 1940).

IBGE (2016). https://www.ibge.gov.br/estatisticas/multidominio/genero/20163-estatisticas-de-genero-indicadores-sociais-das-mulheres-no-brasil.html?=&t=resultados/.

Kehl, M. R. (2003). Em defesa da família tentacular. In R. Pereira & G. Groeninga, Direito de família e psicanálise: rumo a uma nova epistemologia (pp. 163-173). Rio de Janeiro, RJ: Imago.

Kehl, M. R. (2018). Posfácio, Freud e as mulheres. In S. Freud, Amor, sexualidade e feminilidade: Obras incompletas (pp. 353-368). Belo Horizonte, MG: Autêntica.

Klein, M. (1996). Simpósio sobre análise de crianças. In M. Klein, Amor, culpa e reparação (pp. 165-196). Rio de Janeiro: Imago. (Trabalho original publicado em 1927).

Mannoni, M. (2004). A primeira entrevista em psicanálise. Rio de Janeiro: Elsevier. (Trabalho original publicado em 1979).

Marcos, C. M. (2017). O desejo de ter um filho e a mulher hoje. Trivium: Estudos Interdisciplinares, 9 (2), 246-256. doi : http://dx.doi.org/10.18379/2176-4891.2017v2p.246

Riesco, R. (2018). Igualdad de género y conciliación familiar: entrevista con Nuria Pumar Beltrán. Revista Estudos Feministas, 26(1). doi : http://dx.doi.org/10.1590/1806-9584.2018v26n144559

Roudinesco, E. (1988). História da psicanálise na França: a batalha dos cem anos. Rio de Janeiro: Zahar.

Roudinesco, E. (2003). A família em desordem. Rio de Janeiro: Zahar.

Roussillon, R. (2010). La dépendance primitive et l’homosexualité primaire « en double ». In B. Golse & R. Roussillon, La naissance de l'objet (pp. 31-64). Paris: Presses Universitaires de France.

Singly, F. (2012). Sociologia da família contemporânea. São Paulo: Texto e Grafia.

Solis-Ponton, L. & Lebovici, S. (2004). Diálogo Letícia Solis-Ponton e Serge Lebovici. In L. Solis-Ponton, Ser pai, ser mãe: parentalidade: um desafio para o terceiro milênio (pp. 21-27). São Paulo: Casa do Psicólogo.

Zornig, S. (2008). A criança e o infantil em psicanálise. São Paulo: Escuta.

Zornig, S. (2012). Construção da parentalidade: da infância dos pais ao nascimento do filho. In C. Piccinini & P. Alvarenga, Maternidade e paternidade: a parentalidade em diferentes contextos (pp. 17-35). São Paulo, SP: Casa do Psicólogo.

Winnicott, D. W. (1983). Da dependência à independência no desenvolvimento do indivíduo. In D. Winnicott, O ambiente e os processos de maturação: estudos sobre a teoria do desenvolvimento emocional (pp. 79-87). Porto Alegre, RS: Artmed. (Trabalho original publicado em 1963).

Published

2021-12-18

How to Cite

Gorin, M. C., Mello, R. M. de, & Féres-Carneiro, T. (2021). Is it always the mother to blame? A look at maternity through clinical practice with children. Clinical Styles. The Journal on the Vicissitudes of Childhood, 26(3), 520-535. https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v26i3p520-535