Sabedorias cerratenses em uma epistemologia da Ecologia dos Saberes
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2594-9632.geoliterart.2024.209756Palavras-chave:
Homo cerratensis, Ecologia dos saberes, DecolonialidadeResumo
As formulações filosóficas e científicas compreendidas no interior dos paradigmas ocidentais se dão a partir de uma suposta neutralidade, em que o sujeito do conhecimento desterritorializa-se e assume uma visão de sobrevôo. A abstração do sujeito do conhecimento favorece a conservação dos privilégios de um mundo organizado a partir das hierarquizações da colonialidade. Romper com a neutralidade e contextualizar geograficamente os sujeitos do conhecimento promovem uma epistemologia da Ecologia dos saberes. Dentre a biodiversidade epistêmica, os pensamentos situados a partir dos Cerrados goianos fornecem perspectivas que auxiliam a compreensão do sistema-mundo.
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