Tempo de retorno de inundações: aplicação metodológica
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2018.145266Palabras clave:
Coeficiente de Correlação Linear de Pearson, Tempo de retorno, Inundações urbanasResumen
Esse trabalho possui o intuito de realizar a estimativa do tempo de retorno das inundações urbanas no município de Jaguari, RS. Destaca-se que o processo metodológico abordado nesse trabalho fez-se uso dos dados das réguas milimétricas obtidas da Agência Nacional de Águas (ANA), e, dessa forma, com a utilização do aplicativo “Pesquisas HidroWeb” (PRINA, 2014b), pode-se sintetizar os dados a fim de obter amostras do tempo de retorno das inundações. Com isso, pode-se realizar a estimativa do tempo de retorno. Para tal, utilizaram-se 6 funções matemáticas, no aplicativo Excel (MICROSOFT, 2007b), a fim de prever o tempo de retorno e posteriormente comparar os dados, obtendo a melhor estimativa. Assim, entre várias informações obtidas, compararam-se: a correlação entre as amostras e os dados estimados, por meio do Coeficiente de Correlação Linear de Pearson (R²), e o desvio padrão dos resíduos. Assim, a partir das várias análises, constatou-se que a função que melhor modela o tempo de retorno das inundações urbanas na área de estudo é a Logarítmica, por gerar o maior R² e o menor desvio padrão dos resíduos.
Descargas
Referencias
ANA. AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS. Atlas de vulnerabilidade a inundações. Disponível em: http://www.ana.gov.br/bibliotecavirtual/arquivos/20131002104753_Plotagem_RS_A0.pdf. Acesso em: 12 nov. 2017.
ANEAS DE CASTRO, S. D. A. Riesgos y peligros: una visión desde la geografía. Scripta Nova – Revista Electrónica de Geografía y Ciencias Sociales, Universidad de Barcelona, 15 marzo 2000.
AYALA-CARCEDO, F. J. La ordenación del territorio en la prevención de catástrofes naturales y tecnológicas: bases para un procedimiento técnico-administrativo de evaluación de riesgos para la población. Boletín de la A.G.E. , Instituto Geológico Y Minero de España, n. 30, p. 37-49, 2000.
CÂMARA, G.; MONTEIRO, A. M. Geotecnologias em um novo paradigma de desenvolvimento. Divisão de Processamento de Imagens – Inpe. Nepo/Unicamp, abr. 2000. Disponível em: http://www.dpi.inpe.br/geopro/apresentacoes/inpe_nepo.pdf. Acesso em: 20 mar.2018. Antônio Miguel.
CAMPOS, S. J. A. M.; STEFANI, F. L.; PAULON, N.; FACCINI, L. G.; BITAR, O. Y. Cartas de suscetibilidade à inundação. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL, 15., 2015, Bento Gonçalves, RS. Anais... Bento Gonçalves: Associação Brasileira de Geologia de Engenharia Ambiental (ABGE), 2015.
CARVALHO, C. S.; MACEDO, E. S.; OGURA, A. T. Mapeamento de riscos em encostas e margem de rios. Brasília: Ministério das Cidades/Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), 2007.
CARVALHO, D. W.; DAMACENA, F. D. L. Direito dos desastres. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2013.
CASTRO, A. L. C. Glossário de defesa civil: estudos de riscos e medicina de desastres. 2a ed. rev. ampl. Brasília, DF: Ministério do Planejamento e Orçamento/Secretaria Especial de Políticas Regionais/Departamento de Defesa Civil, 1998.
CERCA de 30 famílias seguem desabrigadas em Jaguari. Correio do Povo, Porto Alegre, 21 jan. 2010. Disponível em: http://www.correiodopovo.com.br/Noticias/?Noticia=88280. Acesso em: 17 fev.18.
CUNHA, S.; TAVEIRA-PINTO, F. Aplicação de uma metodologia de análise de risco de inundações à zona ribeirinha do Peso da Régua. In: JORNADA DE HIDRÁULICA, RECURSOS HÍDRICOS E AMBIENTE, 6., 2011, Porto, PT: FEUP. Disponível em: https://paginas.fe.up.pt/~shrha/publicacoes/pdf/JHRHA_6as/10_SCunha_Aplica%C3%A7%C3%A3o.pdf. Acesso em: 11 jan. 2018.
DIÁRIO de Santa Maria noticia a enchente em Jaguari. Blog Rafael Nemitz, Santiago, RS, 4 out. 2012. Disponível em: http://www.rafaelnemitz.com/2012/10/diario-de-santa-maria-noticia-enchente.html. Acesso em: 17 fev. 2018.
ENCHENTE em Jaguari: rio que corta o município atinge 10 metros acima do nível normal. Blog Rafael Nemitz, Santiago, RS, 24 jul. 2014. Disponível em: http://www.rafaelnemitz.com/2014/07/enchente-em-jaguari-rio-que-corta-o.html#.U-uNy_k9I9E. Acesso em: 13 ago. 2017.
IBGE. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Rio Grande do Sul, Jaguari, 2010a. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/cidadesat/xtras/perfil.php?codmun=431110. Acesso em: 11 jan. 2018.
IPT. INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS. Cartas de suscetibilidade a movimentos gravitacionais de massa e inundações – 1:25.000. Brasília, DF, 2016.
IPT. INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS. Manual de uso e ocupação das encostas. São Paulo, 1991.
IG. INSTITUTO GEOLÓGICO DE SÃO PAULO. Mapeamento de áreas de risco a inundação no estado de São Paulo, 24 jul.
Disponível em: http://pt.slideshare.net/igeologicosp/app-semi-sorocaba-ig. Acesso em: 13 maio 2018.
KHATIBI, R. Evolutionary systemic modeling of practices on flood risk. Journal of Hydrology, v. 401, n. 1, p. 36-52, 2011.
KUREK, R. K. M. Avaliação do tempo de retorno nos níveis das inundações no vale do Taquari-RS. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Engenharia Ambiental) – Centro Universitário Univates, Lajeado, 2012.
MONTEIRO, L. R.; KOBIYAMA, M. Proposta de metodologia de mapeamento de perigo de inundação. Rega, vol. 10, n. 2, p. 13-25, jul./dez. 2013.
RECKZIEGEL, B. W. Levantamento dos desastres desencadeados por eventos naturais adversos no estado do Rio Grande do Sul no período de 1980 a 2005. Dissertação (Mestrado em Análise Ambiental e Dinâmica Espacial) – Centro de Ciências Naturais e Exatas, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2007. 2v.
RIBEIRO, C. B. M.; LIMA, R. N. S. Simulação de inundações urbanas a partir da integração de técnicas de geoprocessamento à modelagem hidráulica e hidrológica. Revista de Geografia – PPGEO, v. 2, n. 1, p. 1-9, 2011.
ROBAINA, L. E. S.; TRENTIN, R. (Org.). Desastres naturais no Rio Grande do Sul. Santa Maria, RS: Ed. UFSM, 2013.
SANTOS, R. F. (Org.). Vulnerabilidade ambiental: desastres naturais ou fenômenos induzidos? Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2007.
TOMINAGA, L. K.; SANTORO, J.; AMARAL, R. Desastres naturais: conhecer para prevenir. São Paulo: IG/Secretaria do Meio Ambiente/Governo do Estado de São Paulo, 2009.
TUCCI, C. E. M. (Org.). Hidrologia: ciência e aplicação. São Paulo/Porto Alegre: Edusp/UFRGS, 1993. cap. 16. p. 621-658.
TUCCI, C. E. M.; BERTONI, J. C. (Org.). Inundações urbanas na América do Sul. Porto Alegre: Associação Brasileira de Recursos Hídricos, 2003. Disponível em: http://www.eclac.cl/samtac/noticias/documentosdetrabajo/5/23335/InBr02803.pdf. Acesso em: 5 jun. 2017.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2018 Bruno Zucuni Prina, Romario Trentin
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publiquen en esta revista estarán de acuerdo con los siguientes términos:
- Los autores conservan los derechos de autor y otorgan a la revista el derecho a la primera publicación, con el trabajo con una licencia de uso de atribución CC-BY, que permite distribuir, mezclar, adaptar y crear con base en su trabajo, siempre que sean respetados los derechos de autor, de la forma especificada por CS.
- Los autores están autorizados a asumir contratos adicionales y por separado, para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (por ejemplo, publicación en repositorio institucional o como capítulo de un libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
- Se permite y se alienta a los autores a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) en cualquier momento antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y las citaciones del trabajo publicado (ver El efecto del acceso abierto).