A Construção do Mal-estar: uma leitura da gênese do conto "A bela e a fera ou A ferida grande demais" de Clarice Lispector

Autores

  • Luiz Antonio M. Magalhães Universidade Federal da Paraíba

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2596-2477.i3p8-25

Resumo

O fato dos procedimentos de escritura adotados por Clarice Lispector terem sido eminentemente fragmentários e despidos de um plano prévio levou a crítica literária a ressaltar apenas a faceta intuitiva da escritora, negando um trabalho detido na construção de seus textos, que resultariam assim de uma colagem de fragmentos. Este estudo pretende mostrar que, apesar de se enquadrarem no que Louis Hay chama de "escritura como processo", boa parte dos elementos essenciais de sua obra — como os "momentos epifânicos" — também se realizam através das modificações e acréscimos sobre o texto fixado em um primeiro momento. Isso pode ser percebido pela análise de fragmentos do conto "A bela e a fera ou A ferida grande demais".

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Luiz Antonio M. Magalhães, Universidade Federal da Paraíba

    Mestrando da UFPB

Downloads

Publicado

1992-12-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Magalhães, L. A. M. (1992). A Construção do Mal-estar: uma leitura da gênese do conto "A bela e a fera ou A ferida grande demais" de Clarice Lispector. Manuscrítica: Revista De Crítica Genética, 3, 8-25. https://doi.org/10.11606/issn.2596-2477.i3p8-25