Processo criativo, direção de arte e cinema português
uma entrevista a Isabel Branco
DOI :
https://doi.org/10.11606/issn.2596-2477.i41p97-100Mots-clés :
cinema português, processo criativo, direção de arte, documentos de trabalhoRésumé
Através desta entrevista inédita de 2018, conseguimos individuar alguns dos pontos relevantes das problemáticas e do percurso histórico da direção de arte no cinema português contemporâneo. Passando por um início repentino nos anos oitenta, assistimos a um percurso criativo peculiar, longe de ser um comum modelo de gênese artística. O processo criativo toca outros ofícios do cinema, com os quais trabalha em estrito contato para uma construção visual da obra cinematográfica. A entrevista mostra questões pertinentes à própria terminologia da função, que revela posição e valorização diante a toda a equipa. Apresenta-se um processo criativo como “ginástica” entre a técnica e a criação, em uma constante de equilíbrio para não obstaculizar a materialização das ideias em imagens. Isabel Branco apresenta um percurso entre a pesquisa teórica e de imagens, que encontra a sua natural evolução no desenho. A artista mistura os figurinos e as cenografias e afirma desenhar “situações”. Isto faz do seu testemunho uma prova incontestável da sua validade artística e de colaboradora indispensável para a construção da gênese do filme como obra de arte coletiva.
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(c) Copyright Caterina Cucinotta, Nivea Faria de Souza 2020
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