Sobre a perda do invisível: aspectos de A Liga Extraordinária: 1898, de Moore e O´Neill

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9877.v8i2p109-129

Palavras-chave:

História em quadrinhos, Teoria do visual, Alan Moore, Kevin O`Neill, Homem invisível

Resumo

Este trabalho parte da teoria da experiência visual de Didi-Huberman para propor uma leitura dos dois primeiros volumes de A Liga extraordinária (Alan Moore e Kevin O`Neill), tendo como eixo condutor o personagem Hawlet Griffin, também conhecido como Homem Invisível. A análise demonstra como roteirista e desenhista se aproveitam dos estatutos do visual, entre o aparecimento e o desaparecimento, o ganho e a perda, o esquecido e o retido, para erigir os fundamentos estéticos e éticos de sua narrativa.

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Biografia do Autor

  • Daniel Baz dos Santos, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul

    Doutor em Letras, com ênfase em História da Literatura, pela Universidade Federal do Rio Grande (FURG) e professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul.

  • Lucilene Canilha Ribeiro, Instituto Federal do Rio Grande do Sul

    Doutora em Letras, com ênfase em História da Literatura, pela Universidade Federal do Rio Grande (FURG). Pesquisadora do Núcleo de Ensino e Pesquisa em Gênero e Sexualidade no Instituto Federal do Rio Grande do Sul.

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Publicado

2019-12-20

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Santos, D. B. dos, & Ribeiro, L. C. (2019). Sobre a perda do invisível: aspectos de A Liga Extraordinária: 1898, de Moore e O´Neill. 9ª Arte (São Paulo), 8(2), 109-129. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9877.v8i2p109-129