Acolhimento familiar: caracterização de um programa

Autores

  • Lara Barros Martins Universidade de São Paulo
  • Nina Rosa do Amaral Costa Universidade de São Paulo
  • Maria Clotilde Rossetti-Ferreira Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0103-863X2010000300008

Palavras-chave:

infância, adolescência, família, políticas públicas

Resumo

Este artigo objetiva caracterizar os principais atores envolvidos em um programa de Acolhimento Familiar e os acolhimentos realizados. Esse programa efetuou 314 acolhimentos entre 1998 e 2007. Neste período, a maioria dos acolhidos eram meninos (51,7%), afrodescendentes (55,3%), de até seis anos (58,7%). As famílias acolhedoras eram constituídas por casais (70,4%), com filhos (84,1%); faixa etária entre 30 e 49 anos; bom nível de escolarização; profissões autônomas; rendas diversificadas e motivações solidárias para acolher. Com relação às famílias de origem não foram encontradas informações. Como principal causa dos acolhimentos foi citada a negligência (33,7%). Sua duração foi de um a seis meses em 46,65% dos casos. Quanto aos encaminhamentos pós-acolhimento, 34,2% das crianças foram adotadas e 33,8%, reintegradas às suas famílias. Caracterizar um programa oferece subsídios para a redefinição de práticas e auxilia na formulação de ações de intervenção em situações complexas como o acolhimento familiar.

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Publicado

2010-12-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Martins, L. B., Costa, N. R. do A., & Rossetti-Ferreira, M. C. (2010). Acolhimento familiar: caracterização de um programa . Paidéia (Ribeirão Preto), 20(47), 359-370. https://doi.org/10.1590/S0103-863X2010000300008