Moradia e corporeidade em espaços liminares: um estudo sobre formas de subjetividade na favela
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0103-863X2005000200017Palavras-chave:
Subjetividade, moradia, favela, espaço liminar e corporeidadeResumo
Esta pesquisa aborda a construção e a revelação de formas de subjetividade em uma comunidade fronteiriça situada numa favela - espaço liminar, marcado pela instabilidade geográfica, social e existencial - de São Paulo. Realizou-se, por três anos, uma observação participante e foram colhidos depoimentos de quatro famílias focalizando-se a história do movimento comunitário e a transformação do espaço. Os resultados indicaram que os moradores da favela, migrantes nordestinos, habitam entre duas sociedades de referência: a comunidade natal e a de destino, vivendo numa espécie de "abismo" na sociedade de destino, excluídos da forma dominante de ocupação do espaço e incluídos em formas transitórias de ocupação dos espaços-entre. Além disso, constatou-se: formas híbridas de subjetividade que articulam experiências de enraizamento e desenraizamento, estratégias solidárias e perversas de inclusão; o importante papel da mulher nos movimentos de organização dos espaços públicos e privados e a pertinência da relação entre subjetividade, moradia e corporeidade.Downloads
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