Mulheres e cuidado: bases psicobiológicas ou arbitrariedade cultural?
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0103-863X2008000300002Palavras-chave:
Gênero, Relações familiares, Cuidadores, Psicologia e História, História socialResumo
Reflete-se neste artigo sobre práticas e concepções a respeito do cuidar como papel feminino, examinando os pontos de vista psicobiológico e histórico-cultural. São sintetizados dados sugestivos da maior participação feminina em tarefas de cuidado. O enfoque psicobiológico baseia-se no argumento do maior investimento parental feminino, que justificaria especializações e predisposições para o cuidar. O argumento histórico-cultural enfatiza a identificação com modelos como mecanismo fundamental da preservação cultural dos papéis dos gêneros. Procura-se, no final, uma síntese que desvele as profundas interações entre biologia e história, entre natureza e cultura, como ponto de partida para a superação dessas já cansadas dicotomias.Downloads
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