Mulheres e cuidado: bases psicobiológicas ou arbitrariedade cultural?

Autores

  • Ana Maria Almeida Carvalho Universidade Católica do Salvador
  • Vanessa Ribeiro Simon Cavalcanti Universidade Católica do Salvador
  • Maria Alice de Almeida Fundação Visconde de Cairu
  • Ana Cecília de Sousa Bastos Universidade Federal da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0103-863X2008000300002

Palavras-chave:

Gênero, Relações familiares, Cuidadores, Psicologia e História, História social

Resumo

Reflete-se neste artigo sobre práticas e concepções a respeito do cuidar como papel feminino, examinando os pontos de vista psicobiológico e histórico-cultural. São sintetizados dados sugestivos da maior participação feminina em tarefas de cuidado. O enfoque psicobiológico baseia-se no argumento do maior investimento parental feminino, que justificaria especializações e predisposições para o cuidar. O argumento histórico-cultural enfatiza a identificação com modelos como mecanismo fundamental da preservação cultural dos papéis dos gêneros. Procura-se, no final, uma síntese que desvele as profundas interações entre biologia e história, entre natureza e cultura, como ponto de partida para a superação dessas já cansadas dicotomias.

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Publicado

2008-12-01

Edição

Seção

Pesquisas Teóricas

Como Citar

Carvalho, A. M. A., Cavalcanti, V. R. S., Almeida, M. A. de, & Bastos, A. C. de S. (2008). Mulheres e cuidado: bases psicobiológicas ou arbitrariedade cultural? . Paidéia (Ribeirão Preto), 18(41), 431-444. https://doi.org/10.1590/S0103-863X2008000300002