Cor e produção de respostas ao Rorschach: um estudo transcultural

Autores

  • Danilo Rodrigues Silva Universidade de Lisboa; Faculdade de Psicologia
  • Ana Sousa Ferreira Universidade de Lisboa; Faculdade de Psicologia

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0103-863X2011000200002

Palavras-chave:

Teste de Rorschach, cor, crianças, adolescentes

Resumo

Estudos anteriores revelaram que a cor aumenta a produção de respostas ao Rorschach nos adultos mas não nas crianças e que esse aumento se observa a partir dos 15-16 anos. Este dado desenvolvimental, obtido a partir de crianças e jovens portugueses, levou os autores a verificar se esta propriedade da cor é inata ou condicionada pelo desenvolvimento neuropsicológico ou, antes, aprendida ou adquirida. A aplicação do Rorschach, segundo a mesma metodologia, a dois grupos de crianças e de jovens negros de Moçambique, com 11-12 e 15-20 anos, proporcionou resultados que sugerem que, no primeiro grupo etário, não ocorrem diferenças fundamentais em relação ao obtido em Lisboa; no segundo grupo, tais diferenças são acentuadas, em particular para o sexo feminino, levantando-se a questão da natureza cultural do fenômeno.

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Publicado

2011-08-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Silva, D. R., & Ferreira, A. S. (2011). Cor e produção de respostas ao Rorschach: um estudo transcultural . Paidéia (Ribeirão Preto), 21(49), 149-156. https://doi.org/10.1590/S0103-863X2011000200002