O papel dos estados afetivos sobre os processos cognitivos de assimilação e acomodação
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0103-863X2011000300003Palavras-chave:
afeto, humor, processos cognitivosResumo
Este artigo objetivou investigar se o humor positivo induz ativação de conhecimento prévio (função assimilativa) e se o humor negativo aciona processos cognitivos dirigidos pelos dados (função acomodativa). A amostra foi composta de 32 participantes, de ambos os sexos, com idade entre 17 e 38 anos. O experimento testou o efeito de geração ativa de conhecimento. Induziram-se inicialmente humores positivos e negativos nos participantes. A tarefa final consistiu em recordar livremente uma lista de palavras completas (favorecendo processos dirigidos pelos dados) ou incompletas (favorecendo processos cognitivos dirigidos por conhecimento prévio via geração ativa), apresentadas anteriormente. Sob humor positivo, os participantes recordaram mais palavras completadas por eles durante a fase de codificação (efeito de geração ativa), sugerindo prevalência de funções assimilativas. Sob estado de humor negativo, recordaram mais palavras completas oferecidas pelo experimentador, indicando predomínio de funções acomodativas. Conclui-se que os estados afetivos atuam sobre a seleção e regulação dos processos cognitivos de assimilação e acomodação.Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Em relação à disponibilidade dos conteúdos, a Paidéia adota a Licença Creative Commons, CC-BY. Com essa licença é permitido copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato, bem como remixar, transformar, e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial, conferindo os devidos créditos autorais para à revista, fornecendo link para a licença e indicando se foram feitas alterações.
Reprodução parcial de outras publicações
Citações com mais de 500 palavras, reprodução de uma ou mais figuras, tabelas ou outras ilustrações devem ter permissão escrita do detentor dos direitos autorais do trabalho original para a reprodução especificada na revista Paidéia. A permissão deve ser endereçada ao autor do manuscrito submetido. Os direitos obtidos secundariamente não serão repassados em nenhuma circunstância.