Bem-estar subjetivo e uso do tempo por docentes Doutores brasileiros

Autores

  • Maiana Farias Oliveira Nunes Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Claudio Simon Hutz Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Jeferson Gervasio Pires Universidade Federal de Santa Catarina
  • Cassandra Melo Oliveira Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.1590/1982-43272459201412

Resumo

O professor universitário recebe elevada pressão por produtividade e atua em condições de trabalho nem sempre satisfatórias. Esta pesquisa buscou analisar o bem-estar subjetivo, as estratégias para uso do tempo e a satisfação com o uso do tempo em professores doutores com e sem bolsa produtividade pelo CNPq. Participaram 83 docentes (48 com bolsa de produtividade), com idade média de 50 anos, sendo 89% de instituições públicas. A maioria dos participantes apresentou alto nível de afeto negativo e nível médio-baixo de satisfação com o uso do tempo. Não houve diferença no bem-estar subjetivo e na satisfação com uso do tempo ao comparar docentes com e sem a referida bolsa. O motivo mais relevante para insatisfação com o uso do tempo foi excesso de trabalho, enquanto o reconhecimento pelos pares foi a principal conquista obtida com o trabalho. Discute-se como as demandas e as condições de trabalho influenciam o bem-estar destes.

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Publicado

2014-12-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Nunes, M. F. O., Hutz, C. S., Pires, J. G., & Oliveira, C. M. (2014). Bem-estar subjetivo e uso do tempo por docentes Doutores brasileiros . Paidéia (Ribeirão Preto), 24(59), 379-387. https://doi.org/10.1590/1982-43272459201412