A transgeracionalidade do papel de gênero e a condição feminina entre mãe e filha: reflexões sobre o trabalho doméstico não remunerado
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2176-8099.pcso.2019.159743Palavras-chave:
Gênero, Trabalho, Trabalho doméstico, Transgeracionalidade, Sociologia da família, HabitusResumo
O objetivo desse trabalho é compreender a relação entre papel de gênero, condição feminina e trabalho doméstico não remunerado com a transgeracionalidade enquanto herança cultural, investigando a vinculação desta “hereditariedade” social com relação ao trabalho doméstico não remunerado. Questiona-se o trabalho doméstico não remunerado enquanto fenômeno social atrelado à vida das mulheres, discutindo-o a partir do surgimento da divisão sexual do trabalho, da atuação do patriarcado junto ao capitalismo na sociedade de classes moderna e dos diversos arranjos familiares modernos. Apresenta-se, ainda, a possibilidade dessa vinculação ser entendida enquanto o habitus, a partir da ideia de que os bens imateriais podem ser acumulados e transmitidos inter e transgeracionalmente. Por fim, utilizou-se o banco de dados coletado pela pesquisa “Gênero, trabalho e família no Rio de Janeiro mudanças e permanências na última década” para demonstrar empiricamente essa transgeracionalidade. Os resultados indicam que o fato de a mãe trabalhar fora enquanto a filha é criança influencia a filha a trabalhar fora e que o nível educacional da filha é sempre maior que o da mãe.
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