Ética y estética en el arte, arquitectura y urbanismo contemporáneos - una crítica realista

Autores/as

  • Fellipe de Andrade Abreu e Lima

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2317-2762.v0i28p158-181

Palabras clave:

Arte, arquitectura, urbanismo, crítica, estética, ética

Resumen

Arte, arquitectura y urbanismo. Crisis de valores estéticos y éticos. Es en ese sentido que este ensayo pretende ser un punto de luz en la absoluta timidez en que se encuentran esas ciencias. Basados en los conceptos de "dialéctica", "idealismo" y "alienación", pretendemos establecer que es imposible que haya arte, arquitectura y urbanismo con valores éticos y estéticos de alto valor social en el contexto de un sistema capitalista. Desde el surgimiento de ese sistema, las artes, con algunas pocas excepciones, están imposibilitadas de expresar valores reales de transformación social. La contribución de Georg Lukács puede fornecernos luces para aclarar los motivos de esa crisis afrontada por las artes, especialmente la arquitectura, desde los mediados del siglo 16, con la aceleración del sistema capitalista. En el siglo 20, con el florecimiento del Movimiento Modernista en la arquitectura y sus repercusiones en las artes plásticas, el vacío de valores estéticos se hizo un reflejo de la ausencia de valores éticos. El problema pasó a ser un problema de Hombre como ser social. La ontología de ese Hombre es una clave para la comprensión de esa problemática. En ese sentido, reactivar la misión emancipadora de las artes y de la arquitectura en particular pasa a ser nuestra misión, principalmente porque nos damos cuenta de que "la realidad es tan trivial y mediocre, que cualquier realce verdaderamente poético" nos parece algo extraño. Estamos de tal manera acostumbrados a la falta de crítica individual y social, que no somos capaces de alcanzar cualquier superación, por mínima que sea.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Referencias

ABERCROMBIE, Nicholas; HILL, Stephen; TURNER, Bryan S. La tesis de la ideología dominante. México: Siglo Veintiuno, 1987.

ABREU E LIMA, Fellipe de Andrade. A tratadística do Renascimento. São Paulo: FAUUSP, 2009.

ABREU E LIMA, Fellipe de Andrade. A obra e o tratado de arquitetura de Giacomo Barozzi da Vignola. Recife: Editora Bagaço, 2005.

ABREU E LIMA, Fellipe de Andrade. Arquitetura e cidade na tratadística do Renascimento italiano. 2007. Dissertação (Mestrado) – MDU, UFPE, Recife, 2007.

ACKERMAN, James. Distance points: Essays in theory and renaissance art and architecture. Cambridge/Massachussets/Londres: MIT Press, 1991.

ALBERTI, Leon Battista. On the art of building in ten books. Cambridge/Massachussets/Londres: MIT Press 1988.

ALBERTI, Leon Battista. L’architettura. Milão: Edizioni Il Polifilo, 1989.

ARGAN, Giulio Carlo. Clássico anticlássico. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.

ARGAN, Giulio Carlo. . Imagem e persuasão. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.

ARISTÓTELES. Os pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1997.

ARUNDEL, Honor. La libertad en el arte. México: Grijalbo, 1967.

BANHAM, Reyner. Guía de la arquitectura moderna. Barcelona: Blume, 1979.

BENEVOLO, Leonardo. Storia dell’architettura del Rinascimento. Bari: Laterza, 2002.

BENEVOLO, Leonardo. Historia de la arquitectura del Renacimiento. Barcelona: Gustavo Gilli, 1984.

BENEVOLO, Leonardo. A cidade e o arquiteto. São Paulo: Perspectiva, 1984.

BENEVOLO, Leonardo. História da cidade. São Paulo: Perspectiva, 2003.

BERRY, David. Idéias centrais em sociologia. Uma introdução. Rio de Janeiro: Zahar, 1983.

BLUNT, Anthony. François Mansart and the origins of french classical architecture. Londres: Penguin Books, 1941.

BOTTOMORE, Tom. A dictionary of marxist thought. Cambridge: Harvard University Press, 1983.

BOUDON, Philippe; BOURRICAUD, François. Dicionário crítico de sociologia. São Paulo: Ática, 1993.

BURKE, Peter. Uma história social do conhecimento. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2003.

BURKE, Peter. O Renascimento italiano. Cultura e sociedade na Itália. São Paulo: Nova Alexandria, 1999.

BURKE, Peter. Sociologia e história. Lisboa: Afrontamento, 1970.

CANEVACCI, Massimo. Dialética do indivíduo. São Paulo: Brasiliense, 1981.

CASSIRER, Ernst. Individuo y cosmos en la filosofía del renacimiento. Buenos Aires: Emecé, 1951.

CASSIRER, Ernst. . Renaissance philosoph of man. Chicago: University Press, 1948.

CASTORIADIS, Cornelius. As encruzilhadas do labirinto III: O mundo fragmentado. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.

CASSIRER, Ernst. A instituição imaginária da sociedade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1962.

COLQUHOUM, Alan. Modernidade e tradição clássica. São Paulo: CosacNaify, 2004.

CORNELL, Elias. A expressão arquitetônica da contradição entre a cidade e o campo no capitalismo pré-industrial. Arquitetura e conhecimento. Brasília: Alva, n. 3, 1996.

CUFF, Dana. Architecture: The story of practice. Cambridge: The MIT Press, 1993.

D’AGOSTINO, Mário H. Geometrias simbólicas da arquitetura. São Paulo: Editora Hucitec, 2006.

DAHRENDORF, Ralf. Ensaios de teoria da sociedade. Rio de Janeiro: Zahar, 1974.

DELUMEAU, Jean. A civilização do Renascimento. Lisboa: Imprensa Universitária/Editorial Estampa, 1984.

D’ORS, Eugenio. Las ideas y las formas. Madri: Aguilar, 1966.

DUMONT, Louis. O individualismo. Uma perspectiva antropológica da ideologia moderna. Rio de Janeiro: Rocco, 1993.

DUMONT, Louis. Homo hierarquicus. O sistema de castas e suas implicações. São Paulo: Edusp, 1992.

DURANT, Will. A Renascença. História da civilização na Itália. Record: São Paulo; Rio de Janeiro, 2002.

DURANT, Will. reforma. São Paulo; Rio de Janeiro: Record, 2002.

DURKHEIM, Émile. A divisão do trabalho social. Lisboa: Presença, 1984.

GARCIA MORENTE, Manuel. Fundamentos de filosofia. São Paulo: Mestre Jou, 1980.

GILES, Thomas Ranson. Estado, poder, ideologia. São Paulo: E. P. U, 1985.

GIDDENS, Anthony. A constituição da sociedade. São Paulo: Martins Fontes, 1989.

GIDDENS, Anthony. Conseqüências da modernidade. São Paulo: Unesp, 1991.

GLOAG, John. Guide to western architecture. Londres: Spring Books, 1969.

GOMBRICH, Eric. L’art et son histoire. Paris: René Juliard, 1967.

GRASSI, Giorgio. La arquitectura como ofício y otros escritos. Barcelona: Gustavo Gilli, 1980.

HALE, John. La civilisation de l’europe à la Renaissance. Sarthe-France: Éditions Perrin, 2003.

HAUSER, Arnold. A arte e a sociedade. Lisboa: Presença, 1984.

HEGEL. G. W. F. Cursos de estética. São Paulo: Edusp, 2000.

HELLER, Agnes. O cotidiano e a história. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.

HEYDENREICH, Ludwig. Arquitetura na Itália 1400-1500. São Paulo: Cosac Naify, 2004.

HIBBERT, Christopher. Ascensão e queda da Casa dos Medici. O Renascimento em Florença. São Paulo: Companhia das Letras, 1974.

JACOBS, David. Architecture. Nova York: Newsweek Books, 1974.

JOHNSON, Paul. O Renascimento. Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2001.

JOLIVET, Regis. Vocabulário de filosofia. Rio de Janeiro: Agir, 1975.

KOYRE, Alexandre. Estudos galilaicos. Lisboa: Dom Quixote, 1986.

KOYRE, Alexandre. Do mundo fechado ao universo infinito. Rio de Janeiro: Forense, 1979.

KOPP, A. Quando o moderno não era um estilo e sim uma causa. São Paulo: Nobel/Edusp, 1990.

KRAUTHEIMER, R. Alberti and Vitruvius. Studies in early Christian, medieval and renaissance art. Nova York, 1969.

KRUFT, Hanno Walter. A history of architectural theory: From Vitruvius to the present. Nova York: Princeton Architectural Press, 1994.

LINTON, Ralph. Cultura e personalidade. São Paulo: Mestre Jou, 1973.

LOTZ, Wolfgang. Studies in italian renaissance architecture. Cambridge: MIT Press, 1977.

LOTZ, Wolfgang. Arquitetura na Itália, 1500-1600. New Haven: Yale University Press, 1998.

LONDI, Emillio. Leone Battista Alberti: Architetto. Firenze: Alfani e Venturi, 1906.

LOWIC, Lawrence. The meaning and significance of the human analogy in the Francesco di Giorgio’s Trattato. Journal of the Society of Architectural Historians, Califoórnia, v. XLII, n. 4, 1983.

LUKÁCS, Georg. Estética. Barcelona: Grijaldo, 1972.

LUKÁCS, Georg. Introdução à estética marxista. Rio de Janeiro: Civilisação Brasileira, 1978.

LUKÁCS, Georg. História e consciência de classe. Porto: Publicações Escorpião, 1974.

MANNHEIM, Karl. Ideologia e utopia. Porto Alegre: Globo, 1952.

MARCH, Lionel. Architectonics of humanism. Londres, UK: Academy Editions, 1998.

MERTON, Robert King. Sociología de la ciencia. Madri: Alianza Universidad, 1977.

MUMFORD, Lewis. A cidade na história. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

MURRAY, Peter. L’Architettura del Rinascimento iItaliano. Roma: Laterza, 2002.

MURRAY, Peter. Renaissance architecture. Nova York: Harry Abrams, 1971.

NADEL, S.F. Fundamentos de antropología social. México: Fondo de Cultura Econômica, 1985.

NIEMEYER, Oscar. A forma na arquitetura. Rio de Janeiro: Avenir, 1978.

PANOFSKY, Erwin. Idea: A evolução do conceito do belo. São Paulo: Martins Fontes, 1994.

PANOFSKY, Erwin. Arquitetura gótica e escolástica. São Paulo: Martins Fontes, 1991.

PAYNE, A. The architectural treatise in the italian Renaissance. Cambridge: Cambridge University Press, 1999.

PEVSNER, Nikolaus. Panorama da arquitetura ocidental. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

PEVSNER, Nikolaus. Dicionário enciclopédico de arquitetura. Rio de Janeiro: Artenova, 1976.

PLATÃO. A República. São Paulo: Nova Cultural, 1997. (Coleção Os Pensadores).

POPPER, Karl. A lógica da pesquisa científica. São Paulo: Editora Pensamento-Cultrix, 2001.

PULS, Maurício Mattos. Arquitetura e filosofia. São Paulo: Annablume, 2006.

ROMERO, José Luis. Estudio de la mentalidad burguesa. Madri: Alianza Editorial, 1987.

ROSSI, Aldo. A arquitetura da cidade. São Paulo: Martins Fontes, 1995.

ROSSI, Paolo. O nascimento da ciência moderna na Europa. Bauru: Sagrado Coração, 2001.

RUSSEL, Bertrand. Autoridad y individuo. México: Fondo de Cultura Econômica, 1992.

RUTHERFORD, Ward. Pitágoras. São Paulo: Mercuryo, 1991.

RYKWERT, Joseph. A sedução do lugar. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

RYKWERT, Joseph. El cielo em la tierra. La ciudad ideal en la Historia. Arquitectura Viva, p. 42-45, 1988.

SCOTT, Geoffrey. Arquitectura del humanismo. Barcelona: Barral, 1970, p. 159.

SICHEL, Edith. O Renascimento. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1977.

SUTTON, Ian. Western architecture. A survey. Londres: Thames and Hudson, 1999.

TAFURI, Manfredo. Teorias e história da arquitetura. Lisboa: Martins Fontes/Editorial Presença, 1979.

TURNER, Jane. The dictionary of art. Ohio: RR Donnelley & Sons Company/Willard, 1996.

VILLORO, Luis. El pensamiento moderno. Filosofía del Renacimiento. México: Fondo de Cultura Econômica, 1992.

VON MARTIN, A. Sociología del Renacimiento. México: Fondo de Cultura Econômica, 1992.

WATKINS, J. W. M. Ciência e cepticismo. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1990.

WEBER, Max. Economia y sociedad. Buenos Aires: Fondo de Cultura Econômica, 1992.

WITTKOWER, Rudolph. Architectural principles in the Age of humanism. Nova York: W. W. Norton, 1971.

WRIGHT, Erik O.; LEVINE, Andrew; SOBER, Elliot. Reconstruindo o marxismo: Ensaios sobre a explicação e teoria da história. Petrópolis: Vozes, 1993.

ZEVI, Bruno. Saber ver a arquitetura. São Paulo: Martins Fontes, 1995.

ZEVI, Bruno. Storia e controstoria della’architettura in Italia. Roma: Newton & Campton, 2005.

Publicado

2010-12-01

Número

Sección

Artigos

Cómo citar

Lima, F. de A. A. e. (2010). Ética y estética en el arte, arquitectura y urbanismo contemporáneos - una crítica realista. Pós. Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Arquitetura E Urbanismo Da FAUUSP, 28, 158-181. https://doi.org/10.11606/issn.2317-2762.v0i28p158-181