Amarrar ressonâncias: considerações sobre desenho e antropologia

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/1678-9857.ra.2022.197963

Palavras-chave:

Desenho, design, ressonâncias, Antropologia, trabalho de campo

Resumo

Este artigo visa reunir considerações da antropologia sobre o desenho, articulando-as a aprendizagens recebidas em minha experiência de campo com artistas inga, na Colômbia. Primeiramente, apresenta-se um conjunto de autores que têm renovado os usos e compreensões do desenhar na pesquisa em antropologia e/ou autores que consideram as implicações do desenho para seus sujeitos de pesquisa, inclusive por meio de uma discussão das noções de desenho, design, grafismo e imagem, entre outras. Em segundo lugar, apresentam-se considerações de meus interlocutores de pesquisa sobre o desenho. Para finalizar, o artigo levanta algumas questões, a fim de sugerir alcances, efeitos e ressonâncias dessas reflexões para a pesquisa em antropologia.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Tatiana Lotierzo, Universidade de São Paulo

    Tatiana Lotierzo é pós-doutoranda em Antropologia Social na Universidade de São Paulo (USP) e doutora em Antropologia pela Universidade de Brasília (UnB).

Referências

ALLEN, Catherine J. 2002. The hold life has: coca and cultural identity in an Andean community. Washington, DC, Smithsonian Institution Press.

ALLEN, Catherine J. 2015. “The whole world is watching: new perspectives on Andean animism”. In: BRAY, Tamara L. (ed.). The archaeology of wak’as: explorations of the sacred in the Pre-Columbian Andes. Boulder, University Press of Colorado, pp. 23-46.

ANDUJAR, Claudia. 1979. Mitopoemas yãnomam. São Paulo, Olivetti do Brasil S/A.

AZEVEDO, Aina. 2013. Conquistas cosmológicas: pessoa, casa e casamento entre os Kubheka de KwaZulu-Natal e Gauteng. Brasília, tese de doutorado, Universidade de Brasília.

AZEVEDO, Aina. 2016a. “Desenho e antropologia: recuperação histórica e momento atual”. Cadernos de Arte e Antropologia, v. 5, n. 2: 15-32. http://journals.openedition.org/cadernosaa/1096.

AZEVEDO, Aina. 2016b. “Um convite à antropologia desenhada”. METAgrafias. Brasília, v. 1, n. 1: 194-208. http://periodicos.unb.br/index.php/metagraphias/article/view/15821.

AZEVEDO, Aina. 2016c. “Diário de campo e diário gráfico: contribuições do desenho à antropologia”. Áltera, v. 2, n. 2: 100-119. https://periodicos.ufpb.br/index.php/altera/article/view/34737.

AZEVEDO, Aina. 2019. “Uma análise da coleção de desenhos etnográficos do Museu Kunstkamera de São Petersburgo”. Tessituras, v. 7, n. 2: 243-265. https://doi.org/10.15210/tes.v7i2.16254.

AZEVEDO, Aina. 2020. “De uma trajetória desenhada às experimentações etnográficas”. R@u, v. 12, n. 2: 27-44. http://www.rau.ufscar.br/?p=1659.

AZEVEDO, Aina; RAMOS, Manuel João. 2016. “Drawing close – on visual engagements in fieldwork, drawing workshops and the anthropological imagination”. Visual Ethnography, v. 5: 135-160. http://dx.doi.org/10.12835/ve2016.1-0061.

BARCELOS NETO, Aristóteles. 2000. A arte dos sonhos. Uma iconografia ameríndia. Lisboa, Museu Nacional de Etnologia/Assírio&Alvim.

BARCELOS NETO, Aristóteles. 2004. Apapaatai: rituais de máscaras no Alto Xingu. São Paulo, Edusp.

BARCELOS NETO, Aristóteles. 2011. “A serpente com o corpo repleto de canções: um tema amazônico sobre a arte do trançado”. Revista de Antropologia, v. 54, n. 2: 981-1012. https://doi.org/10.11606/2179-0892.ra.2011.39653.

BELAUNDE, Luisa Elvira. “The strength of thoughts, the stench of blood: Amazonian hematology and gender”. Tipití, v. 4, n. 1: 129-152. https://digitalcommons.trinity.edu/tipiti/vol4/iss1/7.

BELAUNDE, Luisa Elvira. 2013. “Movimento e profundidade no kene shipibo-konibo da Amazônia peruana”. In: SEVERI, Carlo; LAGROU, Els (org.). Quimeras em diálogo. Rio de Janeiro, 7 Letras, pp. 199-222.

BELAUNDE, Luisa Elvira. 2016. “Donos e pinturas: plantas e figuração na Amazônia peruana”. Mana, v. 22 n. 3: 611-640. https://doi.org/10.1590/1678-49442016v22n3p611.

BERGER, John. 1972. Ways of seeing. Londres, Penguin.

BERGER, John. 2007. “John Berger, life drawing”. In: SAVAGE, Jim. Berger on drawing. Londres, Occasional Press, pp. 1-10.

CABAU, Philip. 2016. “Crús e descosidos. Reflexões em torno do ensino do desenho da antropologia”. Cadernos de Arte e Antropologia, v. 5 n. 2: 21-26. http://journals.openedition.org/cadernosaa/1104.

CAIUBY NOVAES, Sylvia. 2008. “Imagem, magia e imaginação: desafios ao texto antropológico”. Mana, v. 14, n. 2: 455-475. https://doi.org/10.1590/S0104-93132008000200007.

CAIUBY NOVAES, Sylvia. 2014. “O silêncio eloquente das imagens fotográficas e sua importância na etnografia”. Cadernos de Arte e Antropologia, v. 3, n. 2: 57-67. https://doi.org/10.4000/cadernosaa.245.

CESARINO, Pedro N. 2011. Oniska: poética do xamanismo na Amazônia. São Paulo, Perspectiva/Fapesp.

CESARINO, Pedro N. 2012. “A escrita e os corpos desenhados: transformações do conhecimento xamanístico entre os Marubo”. Revista de Antropologia, v. 55, n. 1: 75-137. https://doi.org/10.11606/2179-0892.ra.2012.47583.

CESARINO, Pedro N. 2013. “Cartografias do cosmos: conhecimento, iconografia e artes verbais entre os Marubo”. Mana, v, 19, n. 3: 437-471. https://doi.org/10.1590/S0104-93132013000300002.

CISNEROS, Daniela; PESSIS, Anne-Marie. 2011. “Grafismos de contorno aberto no Parque Nacional Serra da Capivara”. CLIO Arqueológica, v. 26, n. 2: 207-235. https://periodicos.ufpe.br/revistas/clioarqueologica/article/view/246668.

COELHO DE SOUZA, Marcela. 2012. “A pintura esquecida e o desenho roubado: contrato, troca e criatividade entre os Kisêdjê”. Revista de Antropologia, v. 55, n. 1: 209-253. https://doi.org/10.11606/2179-0892.ra.2012.46965.

CUMMINS, Thomas B. F. 2002. “Los quilcakamayoq y los dibujos de Guaman Poma”. In: ARELLANO-HOFFMANN, Carmen; SCHMIDT, Peer; NOGUEZ, Xavier (org.). Libros y escritura de tradición indígena: ensayos sobre los códices prehispánicos y coloniales de México. Ciudad de México, El Colegio Mexiquense y Universidad Católica de Eichstadtt, pp. 188-215.

CUNHA, Manuela Carneiro da. 1998. “Pontos de vista sobre a floresta amazônica: xamanismo e tradução”. Mana, v. 4, n. 1: 7-22. https://doi.org/10.1590/S0104-93131998000100001.

DEAN, Carolyn. 2010. A culture of stone: Inka perspectives on rock. Durham, Duke University Press.

DEAN, Carolyn. 2015. “Men who would be rocks: the Inka wank’a”. In: BRAY, Tamara L. (ed.). The archaeology of wak’as: explorations of the sacred in the Pre-Columbian Andes. Boulder, University Press of Colorado, pp. 213-238.

DESPRET, Vinciane. 1996. Naissance d' une théorie ethologique – la danse du cratérope écaillé. Paris, Les Empêcheurs de Penser en Rond.

DESPRET, Vinciane. 1999. Ces emotions qui nous fabriquent. Ethnopsychologie de l'authenticité. Paris, Les Empêcheurs de Penser en Rond.

DESPRET, Vinciane. 2002. Quand le loup habitera avec l'agneau. Paris, Les Empêcheurs de Penser en Rond.

DIDI-HUBERMAN, Georges. 2013. A imagem sobrevivente. História da arte e tempo dos fantasmas segundo Aby Warburg. Rio de Janeiro, Contraponto.

DUVIOLS, Pierre. 1979. “Un symbolisme de l’occupation, de l’aménagement et de l’exploitation de l’espace: le monolithe ‘huanca’ et sa fonction dans les Andes préhispaniques”. L’Homme, v. 19, n. 2: 7-31. https://doi.org/10.3406/hom.1979.367954.

FLÓREZ PÁEZ, Ana Lucía. [s.d.]. “Piedras vivas: manifestaciones rupestres y memoria oral en el Valle de Sibundoy, corredor milenario entre Andes y selva”. Rupestre Web. http://www.rupestreweb.info/piedrasvivas.html.

GALLOIS, Dominique Tilkin. 1988. O movimento na cosmologia waiãpi: criação, expansão e transformação do universo. São Paulo, tese de doutorado, Universidade de São Paulo.

GALLOIS, Dominique Tilkin. 1992. “Arte iconográfica waiãpi”. In: VIDAL, Lux (org.). Grafismo Indígena. São Paulo, Studio Nobel/Fapesp/Edusp, pp. 209-230.

GALLOIS, Dominique Tilkin. 2002. Kusiwa: pintura corporal e arte gráfica wajãpi. Rio de Janeiro, Museu do Índio-FUNAI/APINA/CTI/NHII-USP.

GARCIA DOS SANTOS, Laymmert. 2014. “Projeções da terra-floresta: o desenho-imagem yanomami”. L. https://www.laymert.com.br/yanomami/.

GEBHART-SAYER, Angelika. 1985. “The geometric designs of the Shipibo-Conibo in ritual context”. Journal of Latin-American Lore, v. 2, n. 2: 143-145. https://www.international.ucla.edu/lai/publications/lore.

GELL, Alfred. 1998. Art and agency. Oxford, Clarendon Press, 1998.

GOW, Peter. 1989. “Visual compulsion: design and image in Western Amazonian cultures”. Revindi, v. 2: 19-32.

GOW, Peter. 1990. “Could Sangama read? The origin of writing among the Piro of Eastern Peru”. History & Anthropology, v. 5, n. 1: 87-103. https://doi.org/10.1080/02757206.1990.9960809.

GOW, Peter. 1999. “Piro designs. Painting as meaningful action in an Amazonian lived world”. JRAI, v. 5, n. 2: 229-246. https://doi.org/10.2307/2660695.

GOW, Peter. 2001. An Amazonian myth and its history. Oxford, Oxford University Press.

GRIMSHAW, Anna; RAVETZ, Amanda. 2021. “Desenhar com uma câmera? Filme etnográfico e antropologia transformadora”. GIS – Gesto, Imagem e Som, v. 6, n. 1: e-178546. https://doi.org/10.11606/issn.2525-3123.gis.2021.178546.

GRUBE, Nikolai; ARELLANO HOFFMAN, Carmen. 2002. “Escritura y literalidad en Mesoamérica y la región andina: una colaboración”. In: ARELLANO-HOFFMANN, Carmen; SCHMIDT, Peer; NOGUEZ, Xavier (org.). Libros y escritura de tradición indígena: ensayos sobre los códices prehispánicos y coloniales de México. Ciudad de México, El Colegio Mexiquense y Universidad Católica de Eichstadtt, pp. 27-63.

HARAWAY, Donna. 2006. “A cyborg manifesto. Science, technology, and socialist-feminism in the late twentieth century”. In: WEISS, Joel et al. The international handbook of virtual learning environments. Dordrecht, Springer, pp. 117-158.

HARRISON, Regina. 2020. “El papel como artefacto y comunicación en Guaman Poma: palabra e imagen en la Nueva corónica”. Letras, v. 91, n. 133: 113-140. http://dx.doi.org/10.30920/letras.91.133.5.

INGOLD, TIM. 2000. “On weaving a basket”. In: INGOLD, Tim. The Perception of the Environment. London, Routledge, pp. 339-348.

INGOLD, Tim (ed.). 2011a. Redrawing anthropology: materials, movements, lines. Farnham: Ashgate.

INGOLD, Tim. 2011b. Being alive: essays on movement, knowledge and description. Abingdon, Routledge.

INGOLD, Tim. 2012. “Trazendo as coisas de volta à vida. Emaranhados criativos num mundo de materiais”. Horizontes Antropológicos, v. 18, n. 37: 25-44.

INGOLD, TIM. 2013. Making: Anthropology, Archeology, Art and Architecture. Londres, Routledge.

INGOLD, TIM. 2015. The life of lines. Abingdon, Routledge.

JACANAMIJOY TISOY, Benjamín. 1998. El chumbe inga: una forma artística de percepción del mundo. Bogotá, Instituto Colombiano de Cultura.

JACANAMIJOY TISOY, Benjamín. 2017. El chumbe inga: una forma artística de percepción del mundo. Bogotá, o autor.

JAMIOY JUAGIBIOY, Hugo. 2010. “Ndoñ nÿetsquenach/No todos los lugares”. In: JAMIOY JUAGIBIOY, Hugo. Danzantes del viento. Bogotá, Ministerio de Cultura, pp. 38-39.

JANSASOY, Margarita. 1984. Muscuycuna y tapiacuna, sueños y agüeros en inga y español. Santiago, Comité de Educación Inga de la Organización Musu Runakuna.

KOFES, Suely. 2020. “As grafias – traços, linhas, escrita, gráficos, desenhos – como perturbação no conhecimento antropológico”. R@u, v. 12, n. 2: 12-26. https://doi.org/10.52426/rau.v12i2.345.

KOFES, Suely; MANICA, Daniela (org.). 2015. Vida & grafias: narrativas antropológicas entre biografia e etnografia. Rio de Janeiro, Lamparina/FAPERJ.

KOWII ALTA, Nary Manai. 2016. El concepto sumakruray: una categoría que permite definir y analizar las funciones que tiene el arte para el pueblo Kichwa-Otavalo. Quito, dissertação de mestrado, Universidade Andina Simón Bolívar.

KUSHNIR, Karina. 2012. “Desenhando cidades”. Sociologia & Antropologia, v. 2, n. 4: 295-314. https://doi.org/10.1590/2238-38752012v2413.

KUSHNIR, Karina. 2014. “Ensinando antropólogos a desenhar: uma experiência didática e de pesquisa”. Cadernos de Arte e Antropologia, v. 3, n. 2: 23-46. https://doi.org/10.4000/cadernosaa.506.

KUSHNIR, Karina. 2016a. “A antropologia pelo desenho: experiências visuais e etnográficas”. Cadernos de Arte e Antropologia, v. 5, 2: 5-13. https://doi.org/10.4000/cadernosaa.1095.

KUSHNIR, Karina. 2016b. “Ethnographic drawing: eleven benefits of using a sketchbook for fieldwork”. Visual Ethnography, v. 5, n. 1: 103-134. https://doi.org/10.12835/ve2016.1-0060.

LAGROU, Els. 1993. “Resenha de GOW, Peter. Visual compulsion: design and images in Western Amazonian Cultures”. Antropologia em primeira mão, v. 9: 1-27.

LAGROU, Els. 1998. Caminhos, duplos e corpos: uma abordagem perspectivista da identidade e alteridade entre os Kaxinawa. São Paulo, tese de doutorado, Universidade de São Paulo.

LAGROU, Els. 2007. Fluidez da forma: arte, alteridade e agência em uma sociedade amazônica (Kaxinawa, Acre). Rio de Janeiro, Topbooks.

LAGROU, Els. 2013. “A pele da Anaconda: um princípio andrógeno de geração e ligação de formas na Amazônia popular”. Caxambu, 37º Encontro Anual da Anpocs. http://anpocs.com/index.php/encontros/papers/37-encontro-anual-da-anpocs/st/st35/8645-a-pele-da-anaconda-um-principio-androgeno-de-geracao-e-ligacao-de-formas-na-amazonia/file.

LANGDON, Jean. 1992. “A cultura siona e a experiência alucinógena”. In: VIDAL, Lux (org.). Grafismo indígena. São Paulo, Studio Nobel/Fapesp/Edusp, pp. 67-88.

LATOUR, Bruno. 2007. “Como falar do corpo? A dimensão normativa dos estudos sobre a ciência”. In: NUNES, João Arriscado; ROQUE, Ricardo (org.). Objectos impuros. Experiências em estudos sociais da ciência. Porto, Edições Afrontamento, pp. 39-61.

LAVADOUR, James. 2013. “James Lavadour – Walla Walla”. Contemporary North American indigenous artists, 3 de janeiro http://contemporarynativeartists.tumblr.com/post/39548682844/james-lavadour-walla-walla.

LEBNER, Ashley. 2017. “Introduction. Strathern’s redescription of Anthropology”. In: LEBNER, Ashley (org.). Redescribing relations: Strathernian conversations on ethnography, knowledge and politics. Nova York, Berghahn Books, 2017, pp. 1-38.

LÉVI-STRAUSS, Claude. 1942. “Indian cosmetics”. VVV, 1: 33-35.

LÉVI-STRAUSS, Claude. 1947. “Le serpent aux corps rempli des poissons”. Paris, Sociéte des Américanistes, Actes du XXVII Congrès des Americanistes: 633-636.

LÉVI-STRAUSS, Claude. 1955. Tristes tropiques. Paris, Plon.

LÉVI-STRAUSS, Claude. 2008. “O desdobramento da representação nas artes da Ásia e da América”. In: LÉVI-STRAUSS, Claude. Antropologia Estrutural. São Paulo, Cosac&Naify, pp. 261-292.

LLAJTU, Kindi. 2017. Naturaleza del color. Medellín: Galería Aleph.

LOTIERZO, Tatiana. 2019. Erosão num pedaço de papel. Brasília, tese de doutorado, Universidade de Brasília.

LOTIERZO, Tatiana. 2020. “Dos corpos, a terra: notas sobre a criatividade no trabalho de Rosa Tisoy”. In: DAL BÓ, Talita L.; LOTIERZO, Tatiana; MAINARDI, Camila (org.). Processos e efeitos da produção de conhecimentos com populações indígenas: algumas contribuições. Goiânia: Imprensa Universitária, pp. 140-188.

MANNHEIM, Bruce; SALAS CARREÑO, Guillermo. 2015. “Wak’as: edifications of the Andean sacred”. In: BRAY, Tamara L. (ed.), The Archaeology of wak’as: explorations of the sacred in the Pre-Columbian Andes. Boulder, University Press of Colorado, pp. 47-74.

MCDOWELL, John Holmes. 1989. Sayings of the ancestors: the spiritual life of the Sibundoy indians. Lexington, The University Press of Kentucky.

MOL, Annemarie. 2002. The body multiple: ontology in medical practice. Durham, Londres, Duke University Press.

MOSCOVICH, Viviana R. 2017. “Khipu, t’uqapu y qillqa y la historia de los Incas”. In: NOBOA, Alden Yépez; MOSCOVICH, Viviana R.; ASTUHUAMÁN GONZÁLES, César W. (org.). El concepto de lo sagrado en el mundo andino antiguo: espacios y elementos pan-regionales. Quito, Centro de Publicaciones PUCE, pp. 288-308.

MÜLLER, Regina Aparecida Polo. 1990. Asurini do Xingu. História e arte. Campinas, Editora da Unicamp.

MÜLLER, Regina Aparecida Polo. “Tayngava, a noção de representação na arte gráfica”. In: VIDAL, Lux (org.). Grafismo Indígena. São Paulo, Studio Nobel/Fapesp/Edusp, pp. 133-142.

MUNN, Nancy D. 1973. Walbiri iconography: graphic representation and cultural symbolism in a central Australian society. Ithaca, Cornell University Press.

PATIÑO, Diogenes. 1995. Línea de transmisión eléctrica a 230 Kv. Pasto-Mocoa. Cali, Instituto Vallecaucano de Investigaciones Científicas.

PLATT, Tristan. 1997. “The sound of light: emergent communication through Quechua shamanic dialogue”. In: HOWARD-MALVERDE, Rosaleen (ed.). Creating context in Andean cultures. Oxford, Oxford University Press, pp. 196-226.

PORRAS BARRENCHEA, Raúl. 1999. El legado quechua: indagaciones peruanas – obras completas de Raúl Porras Barrenchea I. Lima, Universidad Mayor de San Marcos.

PULGAR VIDAL, Javier. 2014. “Las ocho regiones naturales del Perú”. Terra Brasilis, 3: 1-20. https://doi.org/10.4000/terrabrasilis.1027.

QUISPE-AGNOLI, Rocío. 2006. La fe andina en la escritura: resistencia e identidad en la obra de Guaman Poma de Ayala. Lima, Universidad Mayor de San Marcos.

RAMOS, Manuel João. 2004. “Drawing the lines – The limitation of intercultural ekphrasis”. In: PINK, Sarah; KURT, Lazslo; AFONSO, Ana Isabel (ed.). Working images: visual research and representation in ethnography. Londres, Routledge, pp. 147-156.

RAMOS, Manuel João. 2008. “Portugal. 1960”. In: SALAVISA, Eduardo. Diários de viagem: desenhos do quotidiano. Lisboa, Quimera Editores, pp. 152-157.

RAMOS, Manuel João. 2010. Histórias etíopes, diário de viagem. Lisboa, Tinta da China.

RECASENS, María Rosa M. 1963. “Cuatro representaciones de las imágenes alucinatorias originadas por la toma de Yajé”. Revista Colombiana de Folclor, v. III, n. 8: 59-79.

RECASENS, María Rosa M.; RECASENS T., Jose de. 1965. “Contribución al conocimiento del cacique-curaca entre los Siona”. Revista Colombiana de

Antropología, v. 13: 91-145. http://dx.doi.org/10.22380/2539472X.1712.

REICHEL-DOLMATOFF, Gerardo. 1978. Beyond the Milky Way: hallucinatory imagery of the Tukano indians. Los Angeles, UCLA Latin American Center Publications.

REICHEL-DOLMATOFF, Gerardo. 1985. Basketry as metaphor: arts and crafts of the Desana indians of the Northwest Amazon. Los Angeles, University of California Press.

REICHEL-DOLMATOFF, Gerardo. 1987. Shamanism and art of the Eastern Tukanoan indians: Colombian Northwest Amazon. New York, E. J. Brill.

RIBEIRO, Berta. 1992. “A mitologia pictórica dos Desâna”. In: Lux Vidal, Grafismo indígena. São Paulo, Studio Nobel/Fapesp/Edusp, pp. 35-52.

SALAVISA, Eduardo. 2008. Diários de viagem: desenhos do quotidiano. Lisboa, Quimera Editores.

SALOMON, Frank. 1991. “Introductory essay: The Huarochirí manuscript”. In: SALOMON, Frank; URIOSTE, George (ed.). Huarochirí manuscript. Austin, University of Texas Press, pp. 1-38.

SAUTCHUK, Carlos Emanuel. 2015. “Aprendizagem como gênese. Prática, skill e individuação”. Horizontes Antropológicos, v. 21, n. 44: 109-139 https://doi.org/10.1590/S0104-71832015000200006.

SEVERI, Carlo. 2007. Le principe de la chimère. Une anthropologie de la mémoire. Paris, Éditions Rue d’Ulm/Musée du Quai Branly.

SEVERI, Carlo. 2013. “O espaço quimérico. Percepção e projeção nos atos do olhar”. In: SEVERI, Carlo; LAGROU, Els (org.). Quimeras em diálogo. Rio de Janeiro, 7 Letras, pp. 25-66.

STENGERS, Isabelle. 1996. Cosmopolitiques, tome 1: la guerre des sciences. Paris, La Découverte/Les Empêcheurs de Penser en Rond.

STENGERS, Isabelle. 1997. Power and invention. With a foreword by Bruno Latour “Stengers’ Shibboleth”. Minneapolis, University of Minnesota Press.

STENGERS, Isabelle. 1998. “La guerre des sciences: et la paix?”. In: JURDANT, Baudoin (org.). Impostures scientifiques. Les malentendus de l’affaire Sokal. Paris, La Découverte, pp. 268-292.

STRATHERN, Marilyn. 2004. Partial connections: updated edition. Lanham, AltaMira Press.

STRATHERN, Marilyn. 2006. O gênero da dádiva. Problemas com as mulheres e problemas com a sociedade na Melanésia. Campinas, Editora Unicamp.

TAUSSIG, Michael. 2011. I swear I saw this. Drawing in fieldwork notebooks, namely my own. Chicago, The University of Chicago Press.

TYLER, Stephen A. 1986. “Post-modern ethnography: from document of the occult to occult document”. In: CLIFFORD, James; MARCUS, George (ed.). Writing culture: the poetics and politics of ethnography. Berkeley, University of California Press, pp. 122-140.

VAN VELTHEN, Lúcia Hussak. 1998. A pele de Tuluperê: uma etnografia dos trançados wayana. Belém, Museu Paraense Emílio Goeldi.

VAN VELTHEN, Lúcia Hussak. 2003. O belo é a fera. A estética da produção e da predação entre os Wayana. Lisboa, Assírio e Alvim.

VIDAL, Lux (org.). 1992. Grafismo indígena. São Paulo, Studio Nobel/Fapesp/Edusp.

VINCENT, Nina. 2015. Paris, Maori. O museu e seus outros. Curadoria nativa no Quai Branly. Rio de Janeiro, Garamond, 2015.

VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo; GOLDMAN, Marcio. 2017. “Slow motions [extended remix]: comments on a few texts by Marilyn Strathern”. In: LEBNER, Ashley (org.). Redescribing relations: Strathernian conversations on ethnography, knowledge and politics. New York, Berghahn Books, 2017, pp. 173-196.

WAGNER, Roy. 1986. Symbols that stand for themselves. Chicago, University of Chicago Press.

Downloads

Publicado

2023-01-06

Edição

Seção

Artigos

Dados de financiamento

Como Citar

Lotierzo, T. (2023). Amarrar ressonâncias: considerações sobre desenho e antropologia. Revista De Antropologia, 65(2), e197963. https://doi.org/10.11606/1678-9857.ra.2022.197963