Terrorismos e pontes do musicar local: Linn da Quebrada e seu artivismo de reXistência e desidentificação
DOI:
https://doi.org/10.11606/1678-9857.ra.2022.201257Palavras-chave:
Música, política, reXistência, desidentificação, artivismoResumo
Este artigo se insere em um conjunto de elucubrações sobre arte e política que venho realizando ao longo da última década. Diversamente de outras publicações, meu foco aqui é a relação entre música e política ou, antes, o musicar terrorista de uma artista específica, Linn da Quebrada. Interessa-me como esse musicar afeta a construção de uma localidade e é construído mutuamente por ela, criando coalizões que servem de semente para comunidades imaginadas dissidentes que são também comunidades de prática. Posteriormente, utilizo tanto desidentificação, tal como conceituada por José Estebán Muñoz, quanto a noção de reXistência (nossa, política, cotidiana) para refletir sobre algumas motivações inerentes a esse musicar, atentando de que maneira a aproximação entre música e política faz qualquer sentido formalista de estilo musical hesitar. Por fim, em minhas alucinações finais, aciono questões relacionadas à colonialidade do pensamento e dos corpos para pensar que musicar e localidade confluem na criação de esferas públicas éticas e estéticas na qual a lógica dominante do CIStema colonial e necropolítico não é régua comum.
Downloads
Referências
ABU-LUGHOD, Lila. 1991. “Writing against culture”. In: FOX, Richard (Ed.). Recapturing Anthropology: working in the present. Santa Fe, School of American Research Press, pp.137-162.
ACHINTE, Adolfo. 2013. “Pedagogías de la re-existencia. Artistas indígenas y afrocolombianos”. In: WALSH, Catherine. (Ed.). Pedagogías decoloniales: Prácticas insurgentes de resistir, (re)existir, y (re)vivir, Tomo I. Quito, Ediciones Abya Yala, pp.443-468.
ALMEIDA, Miguel Vale de. 1996. “Género, masculinidade e poder. Revendo um caso do Sul de Portugal”. Anuário Antropológico, n. 95:161-190.
ANDERSON, Benedict. 1983. Imagined Communities: Reflections on the Origin and Spread of Nationalism. Revised edition. Londres, Verso.
APPADURAI, Arjun. 1996. “The Production of Locality”. In: Modernity at Large: Cultural Dimensions of Globalization. Minneapolis: University of Minnesota Press.
ARENDT, Hannah. 2007 [1958]. A condição humana. Rio de Janeiro, Forense Universitária.
BAGAGLI, Beatriz. 2019. Discursos transfeministas e feministas radicais: disputas pela significação da mulher no feminismo. Campinas, Dissertação de mestrado, Universidade Estadual de Campinas.
BENNET, Andy; PETERSON, Andy. 2004. Music Scenes. Local, translocal, and virtual. Nashville, Vanderbilt University Press.
BENNET, Andy. 2004. “New Tales from Caterbury: the making of a virtual scene”. In: BENNET, Andy; PETERSON, Andy. Music Scenes. Local, translocal, and virtual. Nashville, Vanderbilt University Press.
BENNET, Samantha; BATES, Eliot. 2018. Critical approaches to the production of music and sound. New York, Bloomsbury.
BENNETT, Andy; GUERRA, Paula (Eds.). 2019. DIY Cultures and Underground Music Scenes. Londres e Nova York, Routledge.
BERGER, Peter; LUCKMANN, Thomas. 1996 [1966]. A construção social da realidade. Petrópolis: Vozes.
BLACKING, John. 1973. How musical is man? Seattle e London, University of Washington Press.
BRAGA, Gibran. 2018. “O fervo e a luta”: políticas do corpo e do prazer em festas de São Paulo e Berlim. São Paulo, Tese de doutorado, Universidade de São Paulo.
BRAZ, Camilo Albuquerque de. 2010. À Meia-Luz: uma etnografia imprópria em clubes de sexo masculinos. Campinas, Tese de doutorado, Universidade Estadual de Campinas.
BRUCHER, Katherine; REILY, Suzel. (Ed.). 2018. The Routledge Companion to the Study of Local Musicking. Nova York, London: Routledge.
CANCLINI, Néstor García. 1997 [1995]. Consumidores e cidadãos: conflitos multiculturais da globalização. Rio de Janeiro: UFRJ.
CARVALHO, Mario F. L.; CARRARA, Sérgio. 2013. “Em direção a um futuro trans? Contribuição para a história do movimento de travestis e transexuais no Brasil”. Sexualidad, Salud y Sociedad – Revista Latinoamericana, n.14:319-351. DOI 10.1590/S1984-64872013000200015
CARVALHO, Mario F. L.; CARRARA, Sérgio. 2015. “Ciberativismo trans: considerações sobre uma nova geração militante”. Contemporânea. Comunicação e cultura, v.13, n.2: 382-400. DOI 10.9771/contemporanea.v13i2.13865
COHEN, Renato. Work in Progress na Cena Contemporânea: criação, encenação e recepção. São Paulo: Perspectiva, 1999.
COHEN, Sara. 1991. Rock culture in Liverpool. Popular Music in the making. Oxford: Claredon Press.
COLLING, Leandro; ARRUDA, Murilo; NONATO, Murilo. 2019. “Perfechatividades de gênero: a contribuição das fechativas e afeminadas à teoria da performatividade de gênero”. Cadernos Pagu, n. 57:.1-34. DOI 10.1590/18094449201900570002
COLLING, Leandro. 2019. “A emergência e algumas características da cena artivista das dissidências sexuais e de gênero no Brasil da atualidade”. In: (Ed.). Artivismos das dissidências sexuais e de gênero. Salvador, EDUFBA, pp. 11-40.
CONNELL, Raywyn; MESSERSCHMIDT, James. 2013 [2005]. “Masculinidade hegemônica: repensando o conceito”. Estudos feministas, vol. 21, n.1: 241-282. DOI 10.1590/S0104-026X2013000100014
CORREA, Sonia; PRADO, Marco Aurélio Máximo. 2018. “Retratos transnacionais e nacionais das cruzadas antigênero”. Revista de Psicologia Política, vol.18, n.43: 444-448.
DA QUEBRADA, Linn. 2018. “Linn da Quebrada: Bixa Preta TRÁ TRÁ TRÁ e Transviada”. In: MOREIRA, Larissa Ibúmi. Vozes transcendentes: os novos gêneros na música brasileira. São Paulo: Hoo Editora.
DE LAURETIS, Teresa. 1987. Technologies of Gender: Essays on Theory, Film, and Ficction. Bloomington, Indianapolis. Indiana University Press.
DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. 2004 [1972]. O Anti-Édipo: capitalismo e esquizofrenia. Lisboa, Assirio e Alvim
DI GIOVANNI, Julia Ruiz. 2015. “Artes de abrir espaço. Apontamentos para a análise de práticas em trânsito entre arte e ativismo”. Cadernos de Arte e Antropologia, vol.4 n.2:13-27. DOI 10.4000/cadernosaa.911
DUGGAN, Lisa. 2003. The twilight of equality? Neoliberalism, cultural politics and the attack on democracy. Boston: Beacon Press.
ERIKSSON, Maria et al. (Eds.). 2019. Spotify teardown. Inside the Black Box of Streaming Music. Cambridge, Londres: MIT Press.
FACCHINI, Regina. 2011. “‘Não faz mal pensar que não se está só́’: estilo, produção cultural e feminismo entre as minas do rock em São Paulo”. Cadernos Pagu, n. 36: 117-153. DOI 10.1590/S0104-83332011000100006
FEATHERSTONE, Mike. 2001. “Vida pública, informática e cidade global: novas possibilidades de formação de identidades e cidadanias”. Interseções – Revista de Estudos Interdisciplinares. ano3, n. 1.
FINNEGAN, Ruth. The Hidden Musicians: Music-making in an English town. Cambridge: Cambridge University Press, 1989.
FOSTER, Hal. 1995. “The Artist as Ethnographer?”. In: Marcus, George; Myers, Fred (Eds.). The Traffic in Culture. Refiguring Art and Anthropology. Berkeley, Los Angeles, London, University of California Press.
FOUCAULT, Michel. 2007 [1976]. História da sexualidade I: A vontade de saber. Rio de Janeiro: Edições Graal.
FRY, Peter. 1982. “Da hierarquia à igualdade: a construção histórica da homossexualidade no Brasil”. In: Para inglês ver: identidade e política na cultura brasileira. Rio de Janeiro: Zahar, pp.87-115.
FULLER, Sophie; WHITESELL, Lloyd. 2002. Queer Episodes in Music and Modern Identity. Urbana: University of Illinois Press.
GALUSZKA, Patryk; BRZOZOWSKA, Blanka. 2017. “Crowdfunding and the democratization of the music market”. Media, culture and society, vol.39, n. 6: 833-849.
GALUSZKA, Patryk; BYSTROV, Victor. 2014. “A Case Study of a New Model of Financing Music Production”. Journal of Internet Commerce, vol. 13, n. 3-4: 233-252.
GAMBLE, Jordan; BRENNAN, Michael; MCADAM, Rodney. 2017. “A rewarding experience? Exploring how crowdfunding is affecting music industry business models”. Journal of Business Research, vol. 70: 25–36.
GELL, Alfred. 1998. Art and agency. An anthropological theory. Oxford: Clarendon Press.
Gillett, Charlie. 1983. The Sound of the City: The Rise of Rock and Roll. 2d. ed. London: Souvenir Press.
GREEN, James. 2000 [1999]. Além do carnaval. A homossexualidade masculina do Brasil do século XX. São Paulo: Editora UNESP.
GREGORI, Maria Filomena. 2010. Prazeres perigosos: erotismo, gênero e limites da sexualidade. Campinas, Tese de livre docência, Universidade Estadual de Campinas.
GRUNVALD, V. (prelo). “Urban experience, youth, gender and sexuality in a LGBT family on the periphery of São Paulo”. In: CAMPOS, Ricardo; NOFRE, Jordi (Eds.). Exploring Ibero-American Youth Street Cultures in the 21st century. Creativity, Resistance and Transgression in the City. New York: Palgrave Macmillan.
GRUNVALD, V. 2019. “Lâmpadas, corpos e cidades: reflexões acadêmico-ativistas sobre arte, dissidência e a ocupação do espaço público”. Horizontes Antropológicos, n. 55: 263-290. DOI 10.1590/S0104-71832019000300010
GRUNVALD. V. 2009a. “Butler, a abjeção e seu esgotamento”. In: DÍAZ-BENÍTEZ, María Elvira e FÍGARI, Carlos (orgs.). Corpos, desejos, prazeres e práticas sexuais dissidentes. Rio de Janeiro: Garamond, pp.31-68.
GRUNVALD. V. 2009b. Teseu e o touro: algumas sugestões feministas para uma crítica da razão. Rio de Janeiro, dissertação de Mestrado, Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
GUERRA, Paula. 2021. “So close yet so far: DIY cultures in Portugal and Brazil”. Cultural Trends, vol. 30, n. 2: 122-138 DOI: 10.1080/09548963.2021.1877085
GUIMARÃES, Carmen Dora. 2004. O homossexual visto por entendidos. Rio de Janeiro: Garamond.
HABERMAS, Jürgen. 1984 [1962]. Mudança estrutural da esfera pública. Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro.
HARAWAY, Donna. 2004 [1991]. “‘Gênero’ para um dicionário marxista: a política sexual de uma palavra”. Cadernos Pagu, n..22: 201-246.
HEBDIGE, Dick. 1979. Subculture. The meaning of style. London, New York: Routledge.
HERBERT, Trevor. 2018. “Foreword: amateur bands, their localities, and their challenges – the lessons of history”. In: REILY, Suzel; BRUCHER, Katherine (Eds.). The Routledge Companion to the study of local musicking. Nova York e Londres, Routledge, pp.xv-xxiv.
HIJA DE PERRA. 2012. “El fin de la idealización retrógrada de la sexualidad es el mágico espiral del apocalipsis multisexual eterno”. Revista Punto Género, n.2, p.223-230.
HIJA DE PERRA. 2014/2015. “Interpretações imundas de como a teoria queer coloniza nosso contexto sudaca, terceiro-mundista e pobre de aspirações, perturbando com novas construções de gênero aos humanos encantados pela heteronorma”. Periódicus, v.1, n.2: 1-8.
HODGKINSON, James. 2004. “The fanzine discourse over Post-rock”. In: BENNET, Andy; PETERSON, Andy. Music Scenes. Local, translocal, and virtual. Nashville: Vanderbilt University Press, pp.221-237.
HOWE, Jeff. 2009. Crowdsourcing: Why the Power of the Crowd Is Driving the Future of Business. Nova York, Crown Business Editors.
JESUS, Jaqueline Gomes de. 2015. Transfeminismo: teorias e práticas. Rio de Janeiro, Metanoia.
KOSKOFF, Ellen. 2014. A Feminist Ethnomusicology: Writing on Music and Gender. Urbana; Chicago; Springfield, University of Illinois Press.
LAING, Dave. 1985. One Chord Wonders: Power and Meaning in Punk Rock. Milton Keynes: Open University Press.
LAWTON, Kevin; MARON, Dan. 2010. The Crowdfunding Revolution: How to Raise Venture Capital Using Social Media. San Francisco, Mc-Graw Hill.
LEFF. Enrique. 2016. A aposta pela vida: imaginação sociológica e imaginários sociais nos territórios ambientais do Sul. Petrópolis, Vozes.
LEPECKI, André. 2011/2012. “Coreopolítica e coreopolícia”. Ilha, vol.13, n.1: .41-60. DOI 10.5007/2175-8034.2011v13n1-2p41
LLOPIS, Maria. 2010. El postporno era eso. Santa Cruz de Tenerife: Melusina.
LUGONES, María. 2010. “Toward a decolonial feminism”. Hypatia, vol.25, n.4: 742-759.
LUGONES, María. 2015 [2010]. “Rumo a um feminismo descolonial”. Estudos Feministas, vol. 22, n.3: 935-952.
LUSTOSA, Tertuliana. 2016. “Manifesto traveco-terrorista”. Concinnitas, vol. 1, n. 28: 384-409.
MARCUS, George; MYERS, Fred (Eds.). 1995. The Traffic in Culture. Refiguring Art and Anthropology. Berkeley, Los Angeles, London: University of California Press.
MOCKUS, Martha. 2005. “Resenha de Queer Episodes in Music and Modern Identity”. Journal of the American Musicological Society, vol. 58, n. 3: 730-736.
MOMBAÇA, Jota. 2016. “Rastros de uma submetodologia indisciplinada”. Concinnitas, vol.1, n. 28: 341-354.
MOMBAÇA, Jota. s/d. “Rumo a uma redistribuição desobediente de gênero e anticolonial da violência”. Disponível em: https://issuu.com/amilcarpacker/docs/rumo_a_uma_redistribuic__a__o_da_vi. Último acesso em: 05 de abril de 2021.
MUÑOZ, José Esteban. 1999. Desidentifications. Queers of color and the performance of politics. Minneapolis, London: University of Minnesota Press.
NEUBAUER, John. 1992 [1986]. La emancipación de la música. El alejamiento de la mímesis en la estética de siglo XVIII. Madrid, Visor.
PRECIADO, Beatriz. 2002. Manifiesto contra-sexual. Madrid: Opera Prima.
PRECIADO, Paul B. 2009. “Terror anal: apuntes sobre los primeiros días de la revolución sexual”. In: HOCQUENGUEM, Guy. El deseo homosexual. Madrid: Melusina, pp.133-172.
PRECIADO, Paul. 2010. “Transfeminismo do regime fármaco-pornográfico”, transcrição de fala em junho de 2010, em, Roma. Tradução de Thiago Coacci. Disponível em: http://www.sxpolitics.org/wp-content/uploads/2014/12/preciado_-_transfeminismo_no_regime_farmaco-pornografico-libre.pdf. Último acesso: 05/05/21.
PROJETO TEMÁTICO. 2016. O Musicar Local – novas trilhas para a etnomusicologia. Fapesp: 2016/05318-7. Coordenação de Suzel Reily. Unicamp/ Usp.
RAPOSO, Paulo. 2015 “‘Artivismo’: articulando dissidências, criando insurgências”. Cadernos de Arte e Antropologia, vol. 4, n. 2: 3-12.
REYES, Adelaida et al. 2005. “Social and musical identities”. In: KOSKOFF, Ellen (Ed.). Music cultures in the United States. An introduction. Nova York e Londres: Routledge.
RIVERA CUSICANQUI, Silvia. 2010. Ch’ixinakax utxiwa: una reflexión sobre prácticas y discursos descolonizadores. Buenos Aires: Tinta Limón, 2010.
RIVERA CUSICANQUI, Silvia. 2015. Sociología de la imagen: ensayos. Miradas ch’ixi desde la historia andina. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: Tinta Limón, 2015.
ROCHA, Rose de Melo; REZENDE, Aline. 2019. “‘Diva da Sarjeta’: ideologia enviadescida e blasfêmea pop-profana nas políticas de audiovisibilidade da travesti paulistana Linn da Quebrada”. Contracampo, vol. 38, n.1: 22-34.
ROCHA, Rose de Melo; SANTOS, Thiago Henrique Ribeiro. 2019. “Remediação com purpurina: bricolagens tecnoestéticas no drag-artivismo de Gloria Groove”. Revista Interin, vol. 23, n. 1: 205-220.
SARAMAGO, José. 1999. Todos os nomes. São Paulo: Cia. das Letras.
SCHERER, Helmut; WINTER, Carsten. 2015. “Success factors for music-based crowdfunding as a new means of financing music projects”. International Journal of Music Business Research, vol. 4, n. 1: 9-25.
SCHNEIDER, Arnd; WRIGHT, Christopher. 2013. Anthropology and Art Practice. Londres: Bloomsbury.
SCHNEIDER, Arnd; WRIGHT, Christopher. 2006. Contemporary art and anthropology. Oxford e NovaYork: Berg.
SCHNEIDER, Arnd; WRIGHT, Christopher. 2010. Between Art and Anthropology. Oxford, New York: Berg.
SCHNEIDER, Arnd. 2011. “Unfinished Dialogues: Notes Toward an Alternative History of Art and Anthropology”. In: BANKS, Marcus; RUBY, Jay. (Ed.). Made to be seen. Historical Perspectives on Visual Anthropology. Chicago, London: University of Chicago Press, pp.108-135.
SCHWIENBACHER, Armin; LARRALDE, Benjamin. 2010. “Crowdfunding of Small Entrepreneurial Ventures”. In: CUMMING, Douglas (Ed). The Oxford Handbook of Entrepreneurial Finance. Oxford: Oxford University Press.
SEGATO, Rita Laura. 2011. “Género y colonialidad: en busca de claves de
lectura y de un vocabulario estratégico descolonial”. In: BIDASECA, Karina (Ed.). Feminismos y poscolonialidad. Descolonizando el feminismo desde y en América Latina. Buenos Aires: Ediciones Godot.
SIMÕES, Júlio. 2009. “Identidades Sexuais”. In: SOUZA LIMA, Antônio Carlos (Ed). Antropologia e Direito: Temas Antropológicos para Debates Jurídicos. Brasília/Blumenau: ABA/Nova Letra.
SIMON, William; GAGNON, John. 1973. The Sexual Conduct: The Social Sources of Human Sexuality. Chicago: Aldine.
TURINO, Thomas. 1993. Moving away from silence. Music of the Peruvian Altiplano and the experience of urban migration. Chicago, London: University of Chicago Press.
TURINO, Thomas. 2008. Music as Social Life: the politics of participation. Chicago, The University of Chicago Press.
TURINO, Thomas. 2009. “Four Fields of Music Making and Sustainable Living”. The World of Music, vol. 51, n. 1: 95-117.
TURNER, Victor. 1974 [1969]. O processo ritual. Estrutura e antiestrutura. Petrópolis: Vozes.
VALENCIA, Sayak. 2018. “El transfeminismo no es um generismo”. Pléyade, n. 22: 27-43.
VERGUEIRO, Viviane. 2015. Por inflexões decoloniais de corpos e identidades de gênero inconformes: uma análise autoetnográfica da cisgeneridade como normatividade. Salvador, Dissertação de Mestrado, Universidade Federal da Bahia.
VIANNA, Adriana; FARIAS, Juliana. 2011. “A guerra das mães: dor e política em situações de violência institucional”. Cadernos Pagu, n. 37: 79-116.
VIEIRA, Helena; Beatriz, BAGAGLI. 2019. “Transfeminismo”. In: HOLLANDA, Heloisa Buarque de (Ed.). Explosão feminista. São Paulo: Companhia das Letras.
VILLELA, Alice; TONI, Flavia Camargo; MUNIAGURRIA, Lorena Avellar de; GRUNVALD, Vitor. 2019. “O musicar como trilha para a etnomusicologia”. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, n. 73: 17-26. 10.11606/issn.2316-901X.v0i73p17-26.
VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. 2017. Os involuntários da pátria: elogio do subdesenvolvimento. Chão da Feira, caderno 65.
VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. 2020. “Sobre la noción de etnocidio, con especial atención al caso brasileño”. Estudios de História Moderna y Contemporánea de México, vol. 60: 111-144.
WAGNER, Roy. 1986. Symbols that stand for themselves. Chicago, London: The University of Chicago Press.
WALLERSTEIN, Immanuel; Etienne Balibar. 1991[1988]. Raza, Nación y Clase. Madrid: IEPALA.
WEEKS, Jeffrey. 1985. Sexuality and its Discontents: Meanings, Myths and Modern Sexualities. Londres: Routledge & Kegan Paul.
WEEKS, Jeffrey. 2000. Making Sexual History, Cambridge: Polity Press.
WEEKS, Jeffrey. 1977. Coming out: homosexual politics in Britain, from the Nineteenth Century to the present. London: Quartet.
WENGER, Etienne. 1998. Communities of Practice: learning, meaning and identity. Cambridge: Cambridge University Press.
WITTGENSTEIN, Ludwig. 1979 [1953]. Investigações Filosóficas. Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural.
WITTIG, Monique. 2006 [1980]. “El pensamiento heterossexual”. In: El pensamiento heterosexual y otros ensayos. Barcelona, Madrid: Editorial Egales, pp.45-58.
Entrevistas e reportagens
BALSEMÃO, Rafael. “Conheça Linn da Quebrada, multiartista travesti que se apresenta em noite feminista no Opinião”. GZH – Cultura e Lazer. Porto Alegre, 25 abr 2017. Disponível em https://gauchazh.clicrbs.com.br/cultura-e-lazer/noticia/2017/04/conheca-linn-da-quebrada-multiartista-travesti-que-se-apresenta-em-noite-feminista-no-opiniao-9780263.html Acesso em 14/05/2022
FINCO, Nina. “Mc Linn e a geração que usa a MPB para desconstruir os preconceitos sexuais”. Revista Época Online. São Paulo, 13 jan 2017. Disponível em http://epoca.globo.com/cultura/noticia/2017/01/mc-linn-e-geracao-que-usa-mpb-para-desconstruir-os-preconceitos-sexuais.html Acesso em 14/05/2022
PEREIRA, Neli. “De testemunha de Jeová a voz do funk LGBT, MC Linn da Quebrada se diz 'terrorista de gênero'”. G1 Notícias. São Paulo, G1, 12 set 2016. Disponível em https://g1.globo.com/musica/noticia/2016/09/de-testemunha-de-jeova-voz-do-funk-lgbt-mc-linn-da-quebrada-se-diz-terrorista-de-genero.html último acesso em 14/05/2022
SERAFIM, Isabela. “‘Precisamos levar a discussão de gênero para a rua’, diz Linn da Quebrada”. O Estado de S. Paulo (Online). São Paulo, 06 abr 2017. Disponível em http://emais.estadao.com.br/noticias/moda-e-beleza,precisamos-levar-a-discussao-de-genero-para-a-rua-diz-linn-da-quebrada,70001729044
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Revista de Antropologia
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam na Revista de Antropologia concordam com os seguintes termos:
a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) após o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).