As competências profissionais em saúde e as políticas ministeriais

Autores

  • Cláudia Maria da Silva Marques Nacional da Organização Pan-Americana da Saúde
  • Emiko Yoshikawa Egry Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem; Departamento de Enfermagem em Saúde

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0080-62342011000100026

Palavras-chave:

Educação baseada em competências, Competência profissional, Pessoal de saúde, Educação profissionalizante, Enfermagem

Resumo

No Brasil, a formação dos trabalhadores de enfermagem adota a perspectiva das competências profissionais. O presente estudo, exploratório e descritivo, teve por objetivo conhecer a potencialidade crítico-emancipatória da competência, conforme descrita pelos Ministérios da Educação e da Saúde (MEC e MS). As fontes de dados foram os documentos reguladores da educação profissional técnica oriundos desses Ministérios entre 1996 e 2006. Os resultados mostraram que, para o MEC, os princípios norteadores da educação profissional são as exigências do mercado; a noção de competência se apóia na perspectiva construtivista, enfatizando atributos pessoais em detrimento à sua dimensão social. Para o MS, a educação profissional é um instrumento da cidadania, orientada pelo paradigma político assistencial do SUS; a noção de competência funda-se na perspectiva crítico-emancipatória. Concluiu-se que os dois Ministérios, mesmo tendo ações reguladoras sobre a educação profissional, são contraditórios em suas bases conceituais.

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Publicado

2011-03-01

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

Marques, C. M. da S., & Egry, E. Y. (2011). As competências profissionais em saúde e as políticas ministeriais. Revista Da Escola De Enfermagem Da USP, 45(1), 187-193. https://doi.org/10.1590/S0080-62342011000100026