Estatuto da Criança e do Adolescente: a visão dos trabalhadores sobre sua prática

Autores

  • Lara de Paula Eduardo Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem; Programa de Pós-graduação em Enfermagem
  • Emiko Yoshikawa Egry Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem; Departamento de Enfermagem em Saúde Coletiva

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0080-62342010000100003

Palavras-chave:

Adolescente, Políticas públicas, Serviços de saúde para adolescentes, Saúde pública

Resumo

O Estatuto da Criança e do Adolescente impulsionou aumento significativo dos programas que assistem este grupo populacional. Entretanto, não significou mudanças na forma de aproximação deste objeto. Esse estudo buscou conhecer as percepções dos trabalhadores dos programas de atendimento ao adolescente, suas dificuldades, e formas de superá-las. O cenário foi o Município de São Carlos (SP). A metodologia é descritiva, qualitativa. Os dados foram coletados junto a instituições que atendem aos adolescentes, por meio de documentos e de entrevistas. Os depoimentos foram tratados segundo referencial de Bourdieu. Os resultados mostraram que as instituições percebem a adolescência e o adolescente desvestidos de sua socialidade e historicidade, e que o objeto da atenção continua o adolescente com problemas, e não o sujeito de direitos. Uma mudança mais radical da visão sobre estes adolescentes possibilitará a construção de novos instrumentos dos processos de trabalho, capazes de alcançá-los na sua integralidade.

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Publicado

2010-03-01

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

Eduardo, L. de P., & Egry, E. Y. (2010). Estatuto da Criança e do Adolescente: a visão dos trabalhadores sobre sua prática. Revista Da Escola De Enfermagem Da USP, 44(1), 18-24. https://doi.org/10.1590/S0080-62342010000100003