Planejamento da gravidez: prevalência e aspectos associados

Autores

  • Ana Luiza Vilela Borges Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem
  • Fernanda Bigio Cavalhieri Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem
  • Luiza Akiko Komura Hoga Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem
  • Elizabeth Fujimori Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem
  • Luís Ricardo Barbosa Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0080-62342011000800007

Palavras-chave:

Anticoncepção, Gravidez, Saúde sexual e reprodutiva

Resumo

Os objetivos foram estimar a prevalência de gravidez planejada e analisar os aspectos a ela associados. Gravidez planejada foi avaliada pelo London Measure of Unplanned Pregnancy, versão Brasil. Foram estudadas 126 mulheres que procuraram unidades básicas de saúde de Marília, São Paulo para confirmação da gravidez e que tiveram resultado positivo. A prevalência de gravidez planejada foi 33,3% [25,2%-42,3%]. Os aspectos positivamente associados ao planejamento da gravidez foram idade, idade do parceiro, coabitação com parceiro, ter engravidado anteriormente e ter vivenciado um abortamento anterior. O planejamento da gravidez ainda não é evento freqüente e está determinado, sobretudo, pelos contextos de vida pessoal e afetiva das mulheres, bem como por sua trajetória reprodutiva, e não simplesmente pelo uso de métodos contraceptivos ou nível de escolaridade, como tradicionalmente se tem pensado.

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Publicado

2011-12-01

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

Borges, A. L. V., Cavalhieri, F. B., Hoga, L. A. K., Fujimori, E., & Barbosa, L. R. (2011). Planejamento da gravidez: prevalência e aspectos associados. Revista Da Escola De Enfermagem Da USP, 45(spe2), 1679-1684. https://doi.org/10.1590/S0080-62342011000800007