Alterações cognitivas de idosos no contexto domiciliar e atitudes de crianças em relação à velhice

Autores

  • Bruna Moretti Luchesi Universidade Federal de São Carlos
  • Sofia Cristina Iost Pavarini Universidade Federal de São Carlos; Departamento de Enfermagem
  • Aline Silveira Viana Universidade Federal de São Carlos

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0080-62342012000200010

Palavras-chave:

Idoso, Criança, Relação entre gerações, Atitude, Enfermagem familiar

Resumo

Crianças desenvolvem atitudes em relação à velhice desde o nascimento, influenciadas por fatores cotidianos. Objetivou-se avaliar e comparar a atitude em relação à velhice de crianças morando com idosos com e sem alterações cognitivas. Realizaram-se entrevistas domiciliares com 54 crianças de cinco USF, 25 morando com idosos com alterações cognitivas (grupo 1) e 29 com idosos sem alterações cognitivas (grupo 2). Os cuidados éticos foram observados. Aplicou-se a Escala de Atitudes em Relação à Velhice para Crianças, na qual a pontuação média foi de 1,66 pontos (grupo 1) e 1,52 (grupo 2). Um ponto representava a pontuação mais positiva e três pontos a mais negativa possível. Comparando os grupos, os domínios cognição e relacionamento social apresentaram índices significativos, indicando que crianças convivendo com idosos com alteração cognitiva têm atitudes mais negativas nestes domínios. Profissionais de saúde na atenção básica devem atentar-se às famílias multigeracionais e investir na educação das mesmas.

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Publicado

2012-04-01

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

Luchesi, B. M., Pavarini, S. C. I., & Viana, A. S. (2012). Alterações cognitivas de idosos no contexto domiciliar e atitudes de crianças em relação à velhice. Revista Da Escola De Enfermagem Da USP, 46(2), 335-341. https://doi.org/10.1590/S0080-62342012000200010