Submissões
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Artigos
A esta seção submetem-se:
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Dossiê: Moda e História
Dossiê: Uma História Global antes da Globalização?
A popularização da noção de Idade Média, a partir da emergência da História como disciplina científica, na segunda metade do século XIX, fez dela uma narrativa das origens das nações e dos Estados modernos. Se, hoje, os séculos V a XV não são mais tratados unicamente como o período da emergência das nações europeias, é preciso reconhecer que a tentação de apresentá-los como o momento de formação de uma “identidade europeia” também está em crise. A crise das narrativas tradicionais abriu caminho para um grande número de experimentações, sintetizadas, sobretudo na historiografia de matriz anglo-saxã, através das expressões “World History” e “Global History”. Ao longo dos anos, a História Global soube traduzir de maneira mais eficaz a inovação metodológica pretendida em relação às histórias nacionais, ao salientar os fenômenos de interdependência e os processos de integração em escala planetária, ao passo que a “História Mundial” acabou identificada com uma somatória de histórias nacionais. A História Global é, sobretudo, um método que busca, através do vai e vem incessante entre os diversos níveis de escalas (temporais e especiais), identificar analogias, paralelismos, bem como as conexões que não poderiam ser identificadas através de uma história compartimentada. Abordagens comparativas em várias escalas espaciais e temporais são, de fato, aquelas que melhor realçam os fenômenos de emergência, resiliência e transformação. Como método de análise, a História Global é melhor definida através da expressão “História Conectada”, que constitui, no final das contas, uma modalidade específica da abordagem Global. Seu objetivo, como afirmam Caroline Douki e Philippe Minard, é quebrar as compartimentações das histórias nacionais e dos espaços culturais, de forma a salientar a interação entre o local e regional e o supra-regional, que pode ser chamado, algumas vezes, de global. Segundo Sanjay Subrahmanyam, a alternativa à grande narrativa da modernização não é a fragmentação em parcelas, mas o estudo das interações múltiplas, para além dos recortes estatais (nacionais ou imperiais) e com escalas diversas. Os fenômenos, desafios e ameaças que ocupam aqueles que adotam a História Global no estudo das sociedades pré-modernas não são, evidentemente, os mesmos aos quais se interessam os estudiosos da Globalização, como as ameaças nucleares ou terroristas, os problemas ambientais, as trocas de capitais, as ações das empresas multinacionais etc. Uma História Global da Idade Média não corresponde a uma narrativa unicamente centrada na história europeia. O objeto deste dossiê são os fenômenos que conectaram espaços e comunidades na Eurásia e na África, tais como a expansão da Cristandade e do Islã, as rotas comerciais, os intercâmbios comerciais e culturais, mas também as expedições militares, os conflitos, as crises alimentares e os surtos de peste.
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