A Sonata do Girassol Vermelho: contribuições para a literatura musical para viola
DOI:
https://doi.org/10.11606/rm.v20i2.175139Palavras-chave:
Harry Crowl, Viola, Sonata do Girassol Vermelho, Música Contemporânea Brasileira, Música de Câmara BrasileiraResumo
A Sonata do Girassol Vermelho (2019), objeto deste estudo, é a obra mais recente para viola e piano do compositor brasileiro Harry Crowl. Para melhor compreender o lugar que a viola ocupou na história da música, o artigo faz um recorte histórico que tem início no final do séc. XIX/início do XX, quando violistas de países europeus, assim como a Rússia, apresentaram aspirações comuns de tirar a viola de sua, até então, posição de importância secundária, grande parte em razão do pequeno número de solistas em atuação e pouco ou quase nenhum repertório específico para o instrumento. Durante o séc. XX, esse cenário foi modificando-se e os compositores brasileiros passaram a apresentar obras de contribuição significativa para o repertório de viola.
Downloads
Referências
BUJOKAS, Wellington M. Reflexões sobre a criação musical: Entrevista com Harry Crowl. Tom Caderno de Ensaios, Curitiba, v.4, n.8, dezembro, 2018.
CEVALLOS. Semitha H. M. A ópera Sarapalha do compositor brasileiro Harry Crowl. Atas do Congresso Internacional A língua Portuguesa em Música, Lisboa, 2012.
CROWL, Harry. Obras para viola de Harry Crowl. [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por spianista@gmail.com em 20 mai. 2020.
CROWL, Harry. Sonata do Girassol Vermelho. Curitiba: pdf/manuscrito do compositor,2019. Viola e piano.
CROWL, Harry. Visões do Paraíso. Curitiba: pdf/manuscrito do compositor,2016. Viola e violão.
GUARNIERI, Camargo. Sonata para viola e piano. São Paulo: manuscrito, 1950. Viola e piano.
HARTMANN SOBRINHO, Ernesto Frederico. Estética musical e realismo socialista em obras nacionalistas para piano de Claudio Santoro: janelas hermenêuticas. 2010. Tese (Doutorado em Música) – Programa de Pós-graduação em Música, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.
KRAMER, Lawrence. Classical Music and Post Modern Knowledge. Los Angeles: University of California Press, 1996.
MIZAEL, Hellen Dias. Sonata para viola e piano (1950) de Camargo Guarnieri: estudo técnico interpretativo e tratamento editorial. 2011. Dissertação (Mestrado em Música) – Programa de Pós-graduação em Música, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte.
NESTOR, Emer. The Man Behind the Musicology: Lawrence Kramer. In: Final Note Magazine Home Page. Disponível em http://finalnotemagazine.com/articles/lawrence-kramer. Acesso em: 22 nov. 2020.
PERCINO, Ezequiel B. Epígrafes Bíblicas em Murilo Rubião. Fronteira Z, São Paulo, n. 20, julho, 2018.
PRADO, Almeida. Sonata para viola e piano. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Música – Banco de Partituras de Música Brasileira, 2011. Viola e piano.
PRIMROSE, William. Walk on the North Side: Memoirs of a Violist. Provo, Utah: Brigham Young University Press, 1978.
RILEY, Maurice W. The History of the Viola. Ann Arbor: Braun-Brumfield, 1980.
RUBIÃO, Murilo. Murilo Rubião: obra completa. São Paulo: Companhia das Letras, 2016.
SANTORO, Alessandro. A Sonata para viola e piano de Claudio Santoro. [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por spianista@hotmail.com em 02 mai. 2020.
VALLE, Raul do. Raul do Valle: catálogo de obras. Organização Valeria Peixoto. Rio de Janeiro: ABM, 2016.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Semitha Heloisa Matos Cevallos

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a CC Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).