Discursos contemporâneos sobre cidade à luz de um caso brasileiro: criação, ocupação e desocupação do Lago Paranoá de Brasília
DOI:
https://doi.org/10.11606/1984-4506.risco.2022.187883Palavras-chave:
cidade, natureza, Lago ParanoáResumo
Revisitando-se os conceitos que abraçam as cidades torna-se nítida a relevância da natureza como fator indicativo de qualidade de vida. As mudanças urbanas ocorridas ao final do século XIX, favorecida pelas novas tecnologias de comunicação e transporte foram cenário para o surgimento da designação de “não-cidade”, além da incorporação da natureza à vida social, ressaltando-se a importância da estrita relação entre o projeto de urbanismo e o cuidado com a preservação dos recursos naturais. Neste sentido, inserem-se as denominadas cidades-jardins e, como vertente delas, Brasília. Planejada seguindo as premissas modernistas, onde as vastas áreas verdes serviam à conexão entre as escalas urbanas. Porém na tentativa de reproduzir a cidade ideal, reforçou-se a desigualdade de acesso aos espaços públicos qualificados.
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