Uma comparação durante seis meses da qualidade de vida e estados de humor entre universitários fisicamente ativos e sedentários

Autores

  • Franco Noce Universidade Federal de Minas Gerais - Laboratório de Psicologia do Esporte
  • Henrique de Oliveira Castro Centro Universitário Estácio Brasília
  • Tadeu Sartini Ferreira
  • James Guo
  • André Gustavo Pereira de Andrade Universidade Federal de Minas Gerais - Laboratório de Biomecânica
  • Varley Teoldo da Costa Universidade Federal de Minas Gerais - Laboratório de Psicologia do Esporte

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.v49i1p9-16

Palavras-chave:

Qualidade de Vida. Transtornos do Humor. Atividade física. Sedentarismo

Resumo

A inatividade física tem sido descrita como um dos principais problemas de saúde pública do século XXI. Neste contexto, a atividade física desempenha um papel importante na redução da prevalência de sedentarismo, melhorando a qualidade de vida e a saúde mental dos indivíduos. Objetivo: Este estudo teve como objetivo analisar a influência de seis meses de atividade física (AF) na qualidade de vida (QV) e estados de humor (EH) de adultos jovens. Métodos: Uma amostra de 32 indivíduos completou uma bateria de questionários para avaliar o seu nível de atividade física, qualidade de vida e estados de humor. Eles foram separados em dois grupos: sedentários (n = 15) e fisicamente ativos (n = 17). O International Physical Activity Questionnaire (IPAQ) foi utilizado para avaliar os níveis de AF, o WHO Quality of Life-BREF (WHOQOL_Bref) para QV e a Escala Brasileira de Humor (BRAMS) para os EH. Foi realizada análise fatorial de variância com medidas repetidas e teste post-hoc de Tukey (p ≤ 0,05) para QV e análise inferencial para os EH. Resultados: Escores de QV foram significantemente maiores para o grupo fisicamente ativo nos domí- nios ambiental e social. Da mesma forma, EH apresentaram maiores escores na dimensão Vigor para o grupo fisicamente ativo depois de seis meses, sem contudo, atingir os níveis de significância estatística. Conclusões: Estes resultados sugerem que AF pode influenciar positivamente aspectos na qualidade de vida do indivíduo. Contudo, os dados não evidenciam uma influência significativa da AF nos estados de humor

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Biografia do Autor

  • Franco Noce, Universidade Federal de Minas Gerais - Laboratório de Psicologia do Esporte
    Professor Doutor da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG. Laboratório de Psicologia do Esporte - LAPES/UFMG
  • Henrique de Oliveira Castro, Centro Universitário Estácio Brasília
    Professor Mestre do Centro Universitário Estácio Brasília. Doutorando em Ciências do Esporte - UFMG
  • Tadeu Sartini Ferreira
    Graduado em Medicina pelo Centro Universitário de Belo Horizonte - Uni-BH. Residente em Cirurgia Geral no Hospital Alberto Cavalcanti - FHEMIG
  • James Guo
    Bacharel em Ciências Bológicas pela Cornell University
  • André Gustavo Pereira de Andrade, Universidade Federal de Minas Gerais - Laboratório de Biomecânica
    Professor Doutor da UFMG. Laboratório de Biomecânica - BIOLAB/UFMG
  • Varley Teoldo da Costa, Universidade Federal de Minas Gerais - Laboratório de Psicologia do Esporte
    Professor Doutor da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG. Laboratório de Psicologia do Esporte - LAPES/UFMG

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Publicado

2016-02-02

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

1.
Noce F, Castro H de O, Ferreira TS, Guo J, Andrade AGP de, Costa VT da. Uma comparação durante seis meses da qualidade de vida e estados de humor entre universitários fisicamente ativos e sedentários. Medicina (Ribeirão Preto) [Internet]. 2º de fevereiro de 2016 [citado 12º de outubro de 2024];49(1):9-16. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/118364