Diagnóstico bacteriológico das infecções do trato urinário
uma revisão técnica
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.v34i1p70-78Palavras-chave:
Infecções Urinárias. Diagnóstico Laboratorial. Bacteriúria.Resumo
Entre as doenças mais comuns está a infecção do trato urinário, afetando mais de um sítio ou um único local como a uretra (uretrite), próstata (prostatite), bexiga (cistite) ou rins (pielonefrite). A urina é considerada estéril e pode sofrer contaminação de bactérias da pele, da roupa ou da genitália. Por isso, se não colhida, armazenada e transportada adequadamente, pode-se obter falsos resultados em exames bacteriológicos. Bactérias da família Enterobacteriacea estão envolvidas em quase todas as uretrocistites não gonocócicas, sendo a Escherichia coli o agente causal de aproximadamente 80% dos casos entre mulheres na idade fértil, sem lesões do trato urinário. Outros microrganismos, incluindo Klebsiella sp., Enterobacter sp., Proteus sp., Pseudomonas sp. e Enterococcus sp., são freqüentemente encontrados em pacientes com lesões obstrutivas ou doenças paralíticas, afetando a função renal. Staphylococcus saprophyticus é um importante patógeno oportunista na infecção do trato urinário em humanos, especialmente em mulheres jovens, sexualmente ativas. O paciente deve ser informado quanto aos procedimentos recomendados, relacionados com o horário da colheita, modo de obtenção e toda a assepsia necessária, assim como o profissional deve estar bem atualizado quanto às técnicas utilizadas para o isolamento, identificação e antibiograma. Atualmente, existem métodos químicos automatizados e kits excelentes para o diagnóstico presuntivo de infecções urinárias, auxiliando e agilizando os processos de identificação e de tratamento eficaz ao paciente infectado.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença