FARMACOGENÉTICA DE FÁRMACOS HIPOLIPEMIANTES
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.v39i4p543-553Palavras-chave:
Hipolipemiantes. Farmacogenética. Variação (Genética). Doenças Cardiovasculares.Resumo
Embora o tratamento farmacoterapêutico para redução dos níveis de colesterol tenha sido um dos grandes avanços no tratamento de doenças cardiovasculares e aterosclerose, os benefícios são ainda limitados devido a variabilidade interindividual na resposta a esses medicamentos. Entre os fatores importantes para a avaliação da variabilidade interindividual pode-se citar a severidade da doença, adesão ao tratamento, condições fisiológicas, condições biológicas e o perfil genético do paciente. Neste contexto, três grandes grupos de genes podem ser analisados: a) Genes que codificam proteínas envolvidas na metabolização e/ou transporte dos fármacos, influenciando a farmacocinética dos compostos. b) Genes que codificam proteínas envolvidas no mecanismo de ação e/ou nas rotas metabólicas em que o fármaco age (farmacodinâmica). c) Genes que codificam proteínas envolvidas no desenvolvimento direto da doença ou de fenótipos intermediários. Nessa revisão discutimos os estudos farmacogenéticos dos principais fármacos hipolipemiantes e a expectativa em relação a fármacogenética de auxiliar em nossa capacidade de predição em relação à eficácia do tratamento e a possibilidade de redução dos efeitos adversos a esses medicamentos. Na medida que novos estudos forem efetuados e que a grande parte da variabilidade genética envolvidas nas diferenças interindividuais na ação de fármacos for elucidada, o grande desafio será a aplicação desses conhecimentos na prática médica.
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