Indução de Diabetes Tipo 2 por dieta hiperlipídica e baixa dose de estreptozotocina em ratas wistar

Autores

  • André M. Correia-Santos Faculdade de Medicina, Universidade Federal Fluminense
  • Akemi Suzuki Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
  • Juliana S. Anjos Universidade Federal Fluminense
  • Thaís S. Rêgo Universidade Federal Fluminense
  • Kátia C.L. Almeida Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Gilson T. Boaventura Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.v45i4p436-444

Palavras-chave:

Diabetes Mellitus Experimental, Estreptozotocina, Ratos Wistar, Dieta Hiperlipídica.

Resumo

O objetivo do presente estudo experimental foi desenvolver um modelo animal de diabetes tipo 2 que mimetizasse o curso natural e metabólico desta doença em humanos. Assim, foi oferecida uma dieta hiperlipídica (com aproximadamente 60% das calorias totais provenientes de lipídeos) por três semanas, estabelecendo então, um quadro de resistência à insulina. Em seguida, as ratas foram submetidas a uma dose única de estreptozotocina (STZ) (35mg/kg de peso corporal) em veículo de tampão citrato (pH: 4,4). Após 1 semana da injeção de STZ, as ratas foram submetidas ao teste oral de tolerância à glicose, mediante administração oral de glicose (2g glicose/kg de massa corporal). Os dados foram submetidos à comparação entre os grupos utilizando-se o teste t. A significância em todos os testes se deu ao nível de p ≤ 0,05. O grupo controle manteve a concentração média de glicose final igual a inicial. Após ingestão da dieta hiperlipídica houve um aumento da glicemia de jejum em cerca de 16,5% em relação ao momento inicial do experimento (P<0,0001) enquanto os animais que receberam a dieta controle apresentaram um aumento aproximado de 8,7%. Uma semana após a administração intraperitoneal de STZ, pode-se verificar aumento da concentração média de glicose no grupo hiperlipídico em cerca de 194,2%, representando um aumento de 275,8% (P<0,0001) quando comparado ao GC. O presente estudo retrata que a combinação de uma dieta hiperlipídica e baixa dose de estreptozotocina serve como um modelo animal alternativo para a diabetes tipo 2 simulando a síndrome em humanos.

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Biografia do Autor

  • André M. Correia-Santos, Faculdade de Medicina, Universidade Federal Fluminense

    Pós-graduando (Doutorado) em Patologia da Faculdade de
    Medicina da Universidade Federal Fluminense (FM-UFF)

  • Akemi Suzuki, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

    Graduanda em Nutrição na Universidade Federal Fluminense,  Bolsista de Iniciação Científica do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

  • Juliana S. Anjos, Universidade Federal Fluminense
    Pós-graduanda (Mestrado) em Patologia da Faculdade de Medicina, Universidade Federal Fluminense
  • Thaís S. Rêgo, Universidade Federal Fluminense
    Pós-graduanda (Mestrado) em Ciência Médicas da Faculdade de Medicina, Universidade Federal Fluminense
  • Kátia C.L. Almeida, Universidade Federal do Rio de Janeiro

    Docente de Patologia, Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Rio de Janeiro

  • Gilson T. Boaventura, Universidade Federal Fluminense

    Docente do Departamento de Nutrição e Dietética da Faculdade de Nutrição da Universidade Federal Fluminense. Coordenador do Laboratório de Nutrição Experimental

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Publicado

2012-12-30

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

1.
Indução de Diabetes Tipo 2 por dieta hiperlipídica e baixa dose de estreptozotocina em ratas wistar. Medicina (Ribeirão Preto) [Internet]. 30º de dezembro de 2012 [citado 19º de março de 2024];45(4):436-44. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/62287