Esquistossomose hepática como achado ocasional de fígado de doador para transplante

Autores

  • Ivelise R. C. Brasil Universidade Estadual do Ceará
  • Larissa R. Nepomuceno Universidade Estadual do Ceará
  • Rodrigo T. Schüller Hospital Geral de Fortaleza
  • Ticiana M. Esmeraldo Hospital Geral de Fortaleza
  • Romero M. Esmeraldo Hospital Geral de Fortaleza
  • Ronaldo M. Esmeraldo Hospital Geral de Fortaleza

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.v46i2p178-182

Palavras-chave:

Cirrose Hepática, Transplante Hepático, Esquistossomose Mansônica

Resumo

Introdução: A prevalência de cirrose criptogênica varia de 5% a 30% dos pacientes cirróticos nas séries históricas. O transplante hepático representa a única opção em reverter a insuficiência hepatica e suas complicações em pacientes cirróticos em estágio avançado. A esquistossomose mansônica no Brasil é um problema endêmico de saúde pública,particularmente na região nordeste do país.Apresenta-se relato de caso de paciente do sexo masculino admitido ao Hospital Geral de Fortaleza, Ceará , Brasil,com cirrose criptogênica classificada como Child Turcotte-Pugh C, com MELD 25, submetido a transplante hepático com fígado de doador portador de esquistossomose como achado ocasional da biópsia padrão. Foi revisada a história clínica e exame físico na admissão, resultados de exames laboratoriais e dados do seguimento clínico.Como conclusão, as infecções parasitárias em órgãos sólidos transplantados tem aumentado nos últimos anos. É muito importante realizar o controle da qualidade dos órgãos e tecidos utilizados em transplantes, assim como desenvolver técnicas de diagnóstico, tratamento e profilaxia, especialmente em transplante hepático, em vista da alta prevalência de infecções parasitárias em nosso país, com intuito de prevenir outras co-morbidades e aumentar a sobrevida dos pacientes transplantados. Em regiões endêmicas, os potenciais doadores de receptores que têm esquistossomose ativa devem ser preventivamente tratados.

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Biografia do Autor

  • Ivelise R. C. Brasil, Universidade Estadual do Ceará

     Professora adjunta Universidade Estadual do Ceará, chefe
    serviço transplante hepático do Hospital Geral de FortalezaCE

  • Larissa R. Nepomuceno, Universidade Estadual do Ceará
    Aluna do 5º. Ano do curso de medicina da Universidade Estadual do Ceará
  • Rodrigo T. Schüller, Hospital Geral de Fortaleza

    Patologista do serviço de transplante Hepático do Hospital
    Geral de Fortaleza

  • Ticiana M. Esmeraldo, Hospital Geral de Fortaleza

    Médica do serviço de transplante Hepático do Hospital Geral de Fortaleza

  • Romero M. Esmeraldo, Hospital Geral de Fortaleza

    Médicos do serviço de transplante Hepático do Hospital Geral de Fortaleza

  • Ronaldo M. Esmeraldo, Hospital Geral de Fortaleza

    Médico do serviço de transplante Hepático do Hospital Geral de Fortaleza

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Publicado

2013-06-30

Edição

Seção

Relato de Caso

Como Citar

1.
Brasil IRC, Nepomuceno LR, Schüller RT, Esmeraldo TM, Esmeraldo RM, Esmeraldo RM. Esquistossomose hepática como achado ocasional de fígado de doador para transplante. Medicina (Ribeirão Preto) [Internet]. 30º de junho de 2013 [citado 26º de abril de 2024];46(2):178-82. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/62492