Sensibilidade bacteriana a antimicrobianos usados na prática médica - Ribeirão Preto (SP) - 1994
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.v29i2/3p278-284Palavras-chave:
Antibióticos, Testes de Sensibilidade Microbiana, Resistência Microbiana a DrogasResumo
Apresenta-se a situação da susceptibilidade bacteriana a antimicrobianos, em amostras isoladas em 1994, no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-USP. A resistência do Staphylococcus aureus à oxacilina foi verificada em 17% das amostras de infecções da comunidade, e em 51% dos casos hospitalares. Os valores correspondentes para o Staphylococcus epidermidis foram, respectivamente, 19% e 39%. A resistência in vitro à penicilina foi observada em 7% das amostras de pneumococo, e em 20% das amostras de enterococo. Com exceção de poucas amostras, todos os cocos Gram-positivos eram sensíveis à vancomicina e teicoplanina. Com relação aos bacilos Gram-negativos, a sensibilidade in vitro das enterobactérias foi baixa para a ampicilina, carbenicilina e cotrimoxazole (26% a 53%), intermediária para cefalotina, cloranfenicol e cefoxitina (64% a 82%) e alta para as cefalosporinas de terceira geração, amicacina, fluoroquinolonas, aztreonam e imipenem (93% a 99%). Acima de 90% das amostras de Pseudomonas aeruginosa foram sensíveis à cefatazidina, aztreonam e imipenem. O Acinetobacter calcoaceticus, causa freqüente de infecção hospitalar, mostrou alta sensibilidade (98%) ao imipenem, porém resistência acentuada a outros antiinfeciosos. Conclui-se comentando sobre a escolha de antimicrobianos para o tratamento de infecções comunitárias e hospitalares.
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