Transplante autólogo de medula óssea e imunoterapia pós-transplante
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.v33i4p405-414Palavras-chave:
Transplante de Medula Ossea. Transplante Autólogo. Interleucina-2. Imunoterapia.Resumo
Altas doses de quimioterapia, seguidas da infusão de stem cells hematopoéticas, é a terapêutica de escolha para uma variedade de neoplasias hematológicas e tumores sólidos. O transplante autólogo apresenta, associada ao procedimento, menor taxa de mortalidade, se comparado com o transplante alogênico de medula óssea, porém, as taxas de recidiva são superiores a este último e semelhantes às dos transplantes singênicos, e os resultados clínicos dependem da doença de base e do seu estadiamento clínico. A sobrevida livre de doença é maior quando os pacientes são transplantados sem evidência de doença ou com doença residual mínima, e é reduzida quando o transplante é realizado em estádios mais avançados. A terapia celular adotiva se refere ao emprego de linfócitos alogênicos como agentes do tratamento antitumoral. Por outro lado, a base racional para o emprego da Interleucina-2, nos transplantes autólogos de medula óssea, é a inexistência de barreira imunológica entre doador e receptor e a possível eliminação de células residuais que foram infundidas com a medula óssea. Como as recidivas costumam ocorrer nos primeiros meses após o transplante, a imunoterapia deve ser utilizada precocemente no contexto de doença residual mínima.
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