Avaliação morfofuncional do auto-implante ovariano no retroperitônio

Autores

  • Luiz R. Alberti Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais.
  • Leonardo S. Vasconcellos Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais.
  • Andy Petroianu Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - Universidade de São Paulo - FMRP/USP
  • Maurício B. Nunes Instituto Moacyr Junqueira e da Santa Casa de Belo Horizonte.

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.v35i1p30-35

Palavras-chave:

Ovário. Transplante. Esfregaço Vaginal. Ovariectomia. Rata.

Resumo

Introdução: Em muitos procedimentos pélvicos e abdominais, a ooforectomia bilateral se impõe, porém suas complicações sistêmicas, como insuficiências hormonais, podem ser de difícil controle. Objetivo: Visando a preservação da função gonadal, em casos de ooforectomia, avaliaram-se aspectos funcionais e histológicos de tecido ovariano auto-implantado, em posição heterotópica. Material e Métodos: Foram selecionadas 36 ratas Wistar, com ciclos estrais, normais, divididas aleatoriamente em quatro grupos (n=9): G1 . controle- submetido a laparotomia, sem procedimento cirúrgico adicional; G2- ooforectomia bilateral; G3- os ovários retirados foram implantados integralmente no retroperitônio; G4- os ovários retirados foram fatiados e também implantados no retroperitônio. Nos 3o e 6o  meses pós-operatórios, realizaram-se esfregaços vaginais e estudos histológicos dos implantes ovarianos.Resultados: Os animais do grupo G1 tiveram seus ciclos normalmente. As ratas dos grupos G2 permaneceram durante todo o período em diestro. No grupo G3, no sexto mês, duas ratas tiveram ciclos completos, compatíveis com a fase estral; três animais apresentaram ciclos irregulares e os restantes permaneceram em diestro. No grupo G4, no sexto mês pós-operatório, três ratas apresentaram ciclos incompletos, cinco ratas apresentaram ciclos estrais completos, e apenas uma permaneceu fixa em diestro. O estudo anatomopatológico confirmou viabilidade ovariana em ambos os grupos de auto-implante (G3 e G4) com melhores resultados para o G4. Conclusões: O auto-implante ovariano no retroperitônio, na forma fatiada, apresentou melhor preservação morfofuncional do que a do íntegro.

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Biografia do Autor

  • Luiz R. Alberti, Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais.

     A

     

    cadêmicos de Medicina da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais. 
  • Leonardo S. Vasconcellos, Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais.
     

     A

    cadêmicos de Medicina da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais. 
  • Andy Petroianu, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - Universidade de São Paulo - FMRP/USP

     

    Docente Titular do Departamento de Cirurgia da Faculdade de Medicina - Universidade Federal de Minas Gerais, Docente Livre da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - Universidade de São Paulo - FMRP/USP, Docente Livre da Escola Paulista de Medicina - UNIFESP, Doutor em Fisiologia e Farmacologia, Pesquisador IA do CNPq.

     

  • Maurício B. Nunes, Instituto Moacyr Junqueira e da Santa Casa de Belo Horizonte.

     

    Anatomopatologista do Instituto Moacyr Junqueira e da Santa Casa de Belo Horizonte.

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Publicado

2002-03-30

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

1.
Alberti LR, Vasconcellos LS, Petroianu A, Nunes MB. Avaliação morfofuncional do auto-implante ovariano no retroperitônio. Medicina (Ribeirão Preto) [Internet]. 30º de março de 2002 [citado 4º de maio de 2024];35(1):30-5. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/791